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Kátia Flávia
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Musa dos anos 80, Nicole Puzzi abre o jogo sobre assédio no início da carreira

Ao “Sensacional”, atriz também se emociona ao falar da relação com a família

Kátia Flávia

23/09/2025 8h30

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Nicole Puzzi reflete sobre o assédio no início da carreira: “Naquela época, se você reclamasse, a culpa ia ser sua”. (Créditos: Divulgação RedeTV!)

Amores, estava zapeando a minha smart TV de 98 polegadas, quando parei no “Sensacional”, da minha amiga Dani Albuquerque. O programa exibido ontem a noite trouxe uma convidada que eu sempre admirei pela beleza e pela atitude: a eterna musa Nicole Puzzi. Eis que, no meio da entrevista, ela começa a contar umas histórias dos bastidores da carreira dela que me deixaram de queixo caído.

Na entrevista exclusiva, a atriz abre o jogo sobre o assédio que sofria nos bastidores de sua carreira. “Você não podia ir em um escritório se não fosse com uma amiga ou com alguém do seu lado”, afirma.

Ao detalhar o assunto, Nicole relembra um episódio emblemático em que enfrentou de forma corajosa uma dessas situações. “Briguei com o diretor de redação da Playboy porque ele me assediou. Eu o derrubei, joguei ele para fora do meu fusca”, declara, refletindo sobre a importância de sua geração de artistas no fortalecimento da voz feminina. “A gente liberou muito as mulheres, porque naquela época, se você reclamasse, a culpa ia ser sua”, completa.

Entre a carreira e a maternidade: escolhas que marcaram sua vida pessoal

Com a gravidez da única filha no auge da carreira, ela revela que um diretor chegou a questionar se ela realmente iria seguir com a gestação. “Acho que ele pensou no filme dele. Ele perguntou se eu iria tirar e eu falei que não. Ele disse: ‘Por que não? A gente vai para Hollywood. Como que você não vai tirar?’. Ele perguntou porque talvez uma atriz mais ambiciosa, que não desejasse tanto ser mãe, teria feito um aborto. Mas eu queria muito ser mãe”, conta ela, que deu à luz a Dominique aos 24 anos.

Para Nicole, a relação com a família sempre teve um grande significado e ela não segura as lágrimas ao falar do irmão, portador de esclerose múltipla há mais de 30 anos. “Foi uma mudança total na vida dele e na minha vida. Ele estava muito bem, trabalhava, viajava, e de repente se viu com a esclerose. Na época, o convênio médico não aceitava doença pré-existente, então a gente pagava quatro injeções por mês de R$ 1 mil cada”, compartilha a convidada, que ainda se surpreendeu ao receber uma mensagem carinhosa do irmão no programa.

Gente, me emocionei com a entrevista…

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