Que horror, meu Deus. Estou aqui em casa com meu ar condicionado ligado no máximo,enquanto converso com uma amiga minha de são Paulo que me contou uma história que me deixou completamente chocada.
Parece que uma mulher de 38 anos foi flagrada tentando vender o próprio filho, de apenas um ano, por R$ 1,2 mil na orla da Praia Grande, localizada no Litoral Sul do estado paulista. O ocorrido foi denunciada por testemunhas que presenciaram todo o episódio no bairro Ocian. A criança, que foi resgatada pela Polícia Militar (PM) e encaminhada para o Conselho Tutelar, apresentava sinais evidentes de maus-tratos, desidratação e insolação. Mesmo assim, a mulher foi liberada após audiência de custódia, recebendo medidas protetivas.
Segundo reportagem do g1, a advogada Glauce Abdalla, que testemunhou a situação, descreveu a cena que presenciou a cena como perturbadora. “Ela balançava a criança de forma agressiva enquanto pedia dinheiro”, relatou. de acordo com Glauce, a mulher ressaltava explicitamente que estava disposta a vender o menino, o que causou indignação nas pessoas ao redor. A advogada, que é presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), foi fundamental para acionar as autoridades e intermediar a retirada da criança.

No hospital, a equipe médica responsável pelo caso confirmou a gravidade da condição do menino. Segundo Freitas, o médico de plantão ficou completamente “chocado” com o que viu. Com a ajuda de voluntários, como o marido de Glauce, que trouxeram leite e uma mamadeira, a criança recebeu os primeiros cuidados, incluindo um banho e alimentação. Após receber alta médica, o menino foi encaminhado para um abrigo por conselheiras tutelares.
O soldado responsável pelo resgate, Raphael Freitas, alegou que a mãe da criança se encontrava visivelmente alterada e sob efeito de entorpecentes. Segundo o relato do oficial, a mulher demonstrou agressividade ao ser abordada pelas autoridades e tentou resistir à prisão. “Ela insultava a equipe enquanto segurava a criança com brutalidade”, disse o PM. Após ser algemada, a acusada foi conduzida à delegacia, onde o caso foi registrado como maus-tratos e resistência.
A liberação da mãe da criança pela Polícia Militar, que foi decidida em audiência de custódia, gerou debates sobre a proteção à infância. A mulher, agora impedida de se aproximar a menos de 300 metros do filho, segue sob medidas protetivas. O caso levanta questões sobre assistência social e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para prevenir situações de abandono e violência contra crianças.