Menu
Kátia Flávia
Kátia Flávia

Mulher denuncia Magazine Luiza de injúria racial após ser chamada de “macaca” em e-mail

Susan Sena acusou a loja de racismo após receber um e-mail de confirmação que a saudava de forma racista.

Kátia Flávia

08/01/2025 15h12

Susan Sena acusou a loja de racismo após receber um e-mail de confirmação que a saudava de forma racista.

Meus amores, estou aqui na Praia Vermelha aproveitando esse solzão maravilhoso com as minhas amigas, quando recebo um áudio das minhas fofoqueiras com um babado fortíssimo.

Parece que a Magazine Luiza está sendo acusada de injúria racial após uma cliente chamada Susan Sena ter recebido um e-mail da empresa em que foi chamada de “macaca”. Isso tudo aconteceu depois que ela realizou a compra de uma máquina de lavar no aplicativo da loja, e ao tentar recuperar sua conta, ela recebeu um e-mail de confirmação que a cumprimentou de forma racista. O termo deixou à cliente completamente indignada e teve uma grande repercussão nas redes sociais, após ela decidir compartilhar o ocorrido.

Susan é cozinheira, tem 35 anos e mora em São Paulo, ela contou que estava atualizando seus dados no aplicativo quando, após concluir a compra, recebeu inúmeros e-mails automáticos da Magazine Luiza. Ao conferir essas mensagens, percebeu que um deles, que confirmava a atualização do cadastro, tinha uma saudação racista, utilizando o termo “macaca”, ao invés de seu nome, como todos os outros e-mails enviados anteriormente.

Após a cliente denunciar o ocorrido, uma funcionária do setor de diversidade e inclusão da Magazine Luiza entrou em contato com ela, lamentando pelo erro e pelo ocorrido. A empresa explicou que o sobrenome dela tinha sido registrado de forma inadequada no cadastro desde 2011. A cliente ficou competamente revoltada com o fato de o erro ter passado despercebido por tanto tempo.

Em nota divulgada pelo G1, a Magazine Luiza se manifestou sobre o ocorrido e deixou claro que “lamenta profundamente os constrangimentos sofridos pela cliente e destaca que repudia e combate qualquer tipo de ato preconceituoso, seja ele contra raça, orientação sexual, gênero, religião ou deficiência. A empresa está apurando com rigor o caso relatado e tomará medidas em relação a eventuais responsáveis, de acordo com seu código de ética e conduta. A Magalu é referência em políticas de diversidade e inclusão e promove, de forma sistemática, ações de conscientização de seus funcionários a respeito desses temas. A empresa tem, atualmente, 46% de pessoas pretas ou pardas em seu quadro de colaboradores”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado