Gente, estou me arrumando para ir almoçar numa churrascaria maravilhosa que inaugurou lá na Barra da Tijuca, quando recebo um áudio da minha amiga do Cosme Velho comentando sobre o Oruam.
Acontece que o cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nome de batismo do rapper Oruam, foi denunciado na manhã desta sexta-feira pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pelos crimes de direção perigosa com habilitação suspensa e corrupção ativa.
Além disso, a Promotoria de Justiça junto à 37ª Vara Criminal da Capital solicitou a imposição de medidas cautelares, como a suspensão do direito de dirigir e a proibição do uso de redes sociais enquanto durar o processo.
O rapper está preso desde o dia 22 de julho, após um episódio envolvendo a Polícia Civil na porta de sua casa, no bairro do Joá, localizado na zona sul do Rio. Segundo as investigações, Oruam tentou impedir o cumprimento de um mandado de apreensão contra um adolescente infrator procurado por tráfico de drogas e roubo. Nesse inquérito, ele se tornou réu por tentativa de homicídio e por outros sete crimes.
Vale lembrar que no dia 20 de fevereiro deste ano, ele fez a manobra conhecida como “cavalinho de pau” na Avenida do Pepê, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com a denúncia, Oruam dirigia com a carteira de habilitação suspensa e quase colidiu com uma viatura da Polícia Militar. A ação, que ocorreu diante de um grupo de fãs, foi registrada em vídeo. Na época, ele chegou a ser preso e pagou R$ 60 mil na fiança.
O MP-RJ alegou que dias após o episódio, o rapper divulgou um vídeo nas redes sociais no qual admite ter oferecido vantagem indevida a um policial militar. Na gravação, ele sugere que poderia contratar o agente como segurança pessoal, caso fosse punido por tirar uma foto com ele.
A promotoria enfatizou que Oruam é réu em outro processo por tentativa de homicídio contra agentes de segurança pública e possui antecedentes por associação ao tráfico.