Ai, meu Deus, que dor no coração! O mundo da música baiana perdeu uma de suas grandes estrelas dos bastidores. Dayana Nataly Bezerra Lima, de apenas 37 anos, mulher forte, criativa, sempre com celular na mão e um milhão de ideias na cabeça, nos deixou de forma trágica na tarde da última terça-feira (29), após um acidente gravíssimo na BR-324, perto de Amélia Rodrigues. A diva do marketing digital, que era sócia de uma agência queridinha dos artistas da Bahia, voltava de uma maratona de trabalho com a equipe do cantor Pablo, aquele mesmo, o “rei da sofrência”, quando o destino resolveu pregar uma peça cruel.
Era por volta das 16h30 quando o carro em que ela estava saiu da pista e capotou. Um horror! Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo havia acabado de deixar Feira de Santana, onde Pablo teve um dia cheio de entrevistas e show pocket da sua nova era, Bodega do Pablo. Pablo, aliás, já estava em Salvador quando tudo aconteceu.
No carro, além de Day, estavam dois homens (um deles dirigindo), que ficaram feridos e foram levados às pressas para o hospital. A gravidade do acidente foi tanta que vídeos começaram a circular nas redes sociais mostrando o carro parcialmente destruído. Um verdadeiro pesadelo.
Dayana era daquelas que não aparecia tanto nas câmeras, mas que fazia a mágica acontecer por trás delas. Ela cuidava da imagem de nomes como É o Tchan (alô, nostalgia!), da banda Toque Dez e do cantor Silfarley. Era respeitada, admirada e amada por artistas, colegas e parceiros. Uma mulher de energia contagiante, sempre com aquele olhar afiado para o digital e um coração gigante.
E pra cortar ainda mais o coração: poucas horas antes do acidente, Day compartilhou momentos da viagem, sorrisos nos bastidores e registros da apresentação de Pablo. Nem dava pra imaginar o que viria depois…
A equipe do cantor se manifestou em nota comovente, lamentando “com imenso pesar” a perda da profissional que, pra eles, era muito mais que isso: era amiga, parceira e inspiração. “Dedicada, comprometida e apaixonada pelo que fazia”, disseram. E quem convivia com ela sabe: não é exagero.
Dayana se foi, mas seu brilho, esse sim, nenhuma estrada vai apagar.
