Ai, meu bem, que tristeza para o esporte e para a TV brasileira. O jornalista e apresentador Paulo Soares, nosso eterno Amigão, partiu nesta segunda-feira (29/9), em São Paulo, vítima de falência múltipla dos órgãos. Ele havia completado 63 anos há pouco mais de duas semanas e estava internado no Hospital Sírio-Libanês há cerca de cinco meses, enfrentando sérias complicações decorrentes de problemas na coluna.
A batalha de Paulo já durava anos: foram várias cirurgias na tentativa de aliviar as dores e recuperar a mobilidade. Mas, mesmo diante desse cenário, nunca lhe faltaram o bom humor e a marca registrada que fez dele um dos rostos mais queridos do jornalismo esportivo.
O velório será realizado nesta segunda-feira, das 13h às 17h, no Funeral Home, na Bela Vista, Centro de São Paulo.

Companheiro inseparável de bancada de Antero Greco, que nos deixou em maio do ano passado, Amigão dividiu com ele a história do SportsCenter, lançado em 2000 durante as Olimpíadas de Sydney. Juntos, eles conquistaram o público com leveza, risadas espontâneas e uma cumplicidade que encantava até quem não era fã de esportes.

Antes de brilhar na TV, Paulo Soares fez história no rádio, passando por emissoras como Record, Globo e Bandeirantes. Na televisão, deixou sua marca na Gazeta, Record, Cultura e, desde os anos 1990, tornou-se uma das vozes mais emblemáticas da ESPN Brasil.
O esporte, meus amores, está de luto. E nós também. Porque Amigão não foi só jornalista: foi companhia, foi afeto e foi alegria na sala de milhões de brasileiros.