Na noite do último domingo (20/7), o Ministério da Cultura publicou uma nota oficial lamentando profundamente a morte de Preta Gil, aos 50 anos. O comunicado enalteceu o legado da cantora e empresária, destacando sua força diante da batalha contra o câncer e sua marcante contribuição para a cultura nacional.
“É com imenso pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia da morte de Preta Gil. Aos 50 anos, a cantora e empresária foi incansável na batalha que travou contra o câncer. Seu nome virou sinônimo de força e esperança”, declarou o órgão.
O texto relembra que Preta nasceu pouco depois do retorno de seu pai, Gilberto Gil, do exílio imposto pela ditadura militar. A trajetória da artista começou atrás das câmeras e ganhou força com o lançamento do primeiro álbum solo, “Prêt-à-Porter”, em 2003. Desde então, construiu uma carreira sólida, repleta de autenticidade, talento e posicionamento firme.
Entre os marcos de sua obra, o Ministério destacou o hit “Sinais de Fogo”, composto por Ana Carolina e Totonho Villeroy, sua participação no grupo Tresloucados, e os álbuns “Preta” (2005), “Sou Como Sou” (2012) e “Todas as Cores” (2017), registros de uma artista múltipla e que nunca teve medo de ser quem é.
“Preta dividiu com o mundo seus múltiplos talentos e alegria de viver. Autêntica, bem-humorada e dona de um pensamento crítico apurado, certamente deixará saudades. O MinC se une aos familiares da artista nesta triste despedida. A resiliência e a coragem de Preta Gil serão lembradas”, concluiu a nota.
Uma despedida à altura de uma mulher que foi muito além da música, e que seguirá viva em sua arte e em tantas vidas que tocou.