Ai, que orgulho, meu Brasil! Enquanto muito adulto ainda duvida da força da juventude, uma menina de apenas 13 anos está prestes a colocar o nome do Brasil no centro do debate climático mundial! A estudante Júlia Bonitese, de Minas Gerais, foi oficialmente convidada para representar o país na COP-30, em Belém (PA), o evento mais importante do planeta sobre mudanças climáticas. E não é qualquer participação, meu amor, Júlia estará dentro da Zona Azul, espaço reservado a líderes, embaixadores e autoridades globais. Um feito histórico!
Fundadora do projeto Pequenos Protetores do Planeta (@projeto.ppp), Júlia é um furacãozinho de consciência verde que, desde os 8 anos, transforma palavras em ação. Ela já foi premiada no Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade, virou Embaixadora da Justiça Climática pela Plant-for-the-Planet Brasil, e ainda representa a América Latina e o Caribe em debates internacionais sobre o clima. Tá bom ou quer mais, meu bem?

Júlia é puro carisma, mas também é garra, propósito e visão. No seu projeto, ela lidera palestras, campanhas e plantios, e ainda apresenta o programa “Papo Natural” no YouTube ,onde entrevista especialistas pra mostrar que sustentabilidade também é papo de criança. E não é só isso: ela já discursou em câmaras municipais, eventos nacionais e até no ICLEI World Congress, encerrando o evento diante de centenas de líderes mundiais. Alguém me segura!
Na COP-30, Júlia vai falar de igual pra igual com os grandes nomes da política e da ciência. O tema? Educação ambiental, desigualdade e responsabilidade compartilhada. Ela quer que os governos, as empresas e os cidadãos entendam que as crianças não são apenas vítimas da crise climática — são parte da solução.
“Meu sonho é que as decisões sobre o clima também considerem a voz das crianças. Somos nós que viveremos as consequências do que está sendo decidido agora”, diz, com uma maturidade que desmonta qualquer discurso vazio.

Entre um evento e outro, Júlia continua sendo o que toda menina de 13 anos deve ser: curiosa, estudiosa e sonhadora. A diferença é que o sonho dela é coletivo — um planeta mais limpo, mais justo e mais consciente. “É preciso conhecer para desejar proteger”, repete, com a doçura de quem sabe que o conhecimento é o primeiro passo pra transformação.
Mesmo sem patrocínio ou grandes marcas por trás, Júlia não para. Mantém o projeto de forma independente e luta pra expandir o “Papo Natural”, que está parado por falta de recursos. “Tudo tem um custo, e nem sempre dá pra fazer tudo o que eu planejo. Mas o projeto tem muito potencial. Nele eu dou voz a outras crianças e levo conhecimento sem fronteiras.”
Ai, minha gente… é por meninas como Júlia que eu ainda acredito no futuro! Enquanto o mundo desaba em desmatamento, ela planta esperança. Enquanto os adultos discutem, ela age.