Uma notícia que partiu o coração de qualquer mãe, tia ou madrinha com um pingo de sensibilidade. Nesta quinta-feira (10/7), uma menina de apenas 11 anos caiu de um penhasco no mirante do deslumbrante, mas perigosíssimo, Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS). E sim, infelizmente, o desfecho foi dos mais tristes: após cerca de 10 horas de buscas intensas, o corpo da criança foi encontrado já sem vida, a 70 metros do ponto da queda. Um choque.
A operação de resgate foi digna de um filme: três helicópteros, drones e bombeiros especializados vindos de Canela, Gramado e Porto Alegre se mobilizaram com apoio da aviação da Brigada Militar. Um verdadeiro esforço conjunto, cheio de competência e coragem, porque, olha, as condições climáticas não ajudaram em nada.
Segundo o secretário de Turismo local, a menina, que era de Curitiba e tinha transtorno do espectro autista (TEA), estava no parque com os pais e dois irmãos. Eles fariam uma pausa para o lanche (coisa simples, de passeio em família), quando, num instante de descuido, ela correu em direção à borda. O pai ainda tentou alcançá-la, mas não conseguiu impedir a tragédia. No local, não há nenhum tipo de proteção, e cá entre nós, isso precisa ser urgentemente revisto.
O governador Eduardo Leite, visivelmente abalado, lamentou a perda em um vídeo nas redes: “Lamentavelmente, a menina Bianca, de 11 anos, que caiu no cânion Fortaleza, foi encontrada sem vida. Meu abraço e meu carinho à família.”
Ele ainda agradeceu os profissionais que se empenharam no resgate, e com razão, porque foram incansáveis.
No fim, fica a dor da perda de uma vida jovem demais, em um cenário que deveria ser só beleza e contemplação. E também o alerta: a natureza é linda, sim, mas merece respeito e segurança. Que a pequena Bianca descanse em paz, e que esse caso inspire mudanças reais, para que nenhum outro passeio termine em luto.
