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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Marrocos, Haiti e Escócia: o Brasil cai no grupo do terror e já chega na Copa implorando por um milagre

A seleção desembarca em 2026 com mais drama que estratégia, mais ego que futebol e mais desculpa que gol.

Kátia Flávia

05/12/2025 16h28

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Fotos: Reprodução/X @HNS_CFF / Divulgação/Federação Haitiana de Futebol / Karim Jaafar/AFP / Frederic J. Brown/AFP

Minha princesa… se dependesse só de sorte, o Brasil já teria pedido as contas. O sorteio botou Marrocos, Haiti e Escócia no nosso caminho, mas podia ter colocado também um psicólogo, um exorcista e um técnico de verdade, porque a seleção vai precisar de tudo isso misturado num blender de desespero.

Vamos abrir o dossiê do caos.

O técnico… ah, o técnico: o homem vive num universo paralelo onde improvisar virou religião. Acorda todo dia pensando qual jogador vai colocar fora de posição só para provar que é “gênio incompreendido”. O Brasil quer um estrategista, ele entrega uma fanfic tática. Queremos um comandante, ele aparece com PowerPoint e olhar perdido.
E a convocação? Um bingo. Um sorteio. Um reality show experimental. O critério é tão nebuloso que até a Escócia deve estar rindo até agora.

A gente ama, mas sofre. Neymar chega como quem traz um presente surpresa: pode ser um golaço antológico ou pode ser um colapso emocional com direito a cara feia, indireta e coletiva chata depois do jogo.
O homem quer ser protagonista, mas sua saúde física e mental vive igual conexão de Wi-Fi de hotel barato. Você torce, reza, reinicia, mas nunca sabe se vai funcionar.

Ele corre, ele dribla, ele resolve.
Mas aí o técnico prende o menino na ponta, manda marcar lateral, manda recuar, manda fazer tudo menos o que ele sabe fazer: destruir defesas.
Resultado: o Brasil vira aquele carro esportivo que alguém insiste em usar só para ir à padaria a 20 km/h. Um crime.

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O Brasil está ao lado de Marrocos, Escócia e Haiti no Grupo C da Copa do Mundo de 2026. Foto: reprodução/Instagram/CBF

Jogador brasileiro adora chegar na Copa achando que é desfile. Aparência impecável, dente branco, corte de cabelo com laser, selfie com filtro.
Agora, correr 90 minutos?
Pressionar a saída de bola?
Ter vergonha na cara?
Aí já é pedir demais.

Metade parece cansada. A outra metade parece desinteressada. E o resto vive pedindo música no Fantástico por conseguir ficar machucado três vezes seguidas.

Marrocos, o pesadelo moderno

Eles marcam com ódio. Jogam com fome. E chegam acreditando que podem atropelar o Brasil.
E podem mesmo, se a seleção entrar com aquele espírito “vou ali jogar um Fifa e já volto”.

Haiti, o aviso do universo

É aquele jogo que o Brasil olha e pensa “vem goleada”.
O universo olha de volta e responde “vem humilhação”.
Porque o Brasil tem doutorado em deixar pequeno parecer grande.
Eles vão morder até o último segundo. E o Brasil vai fingir que está surpreso.

Escócia, a pedra no sapato escocês

Eles não têm medo de ninguém.
Têm torcida enlouquecida, raça irritante e vontade de estragar festa alheia.
E o Brasil adora entregar roteiro de drama nas mãos do adversário certo.

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Foto: reprodução/Instagram/CBF

E a logística da Copa? Um circo em três países

EUA, Canadá e México.
Jogos espalhados, viagens longas, clima mudando igual humor de adolescente.
O Brasil mal consegue se organizar para marcar um lateral. Imagina para atravessar fusos horários sem virar purê psicológico.

O caminho do hexa começa com:
um técnico que não se ajuda,
craques que se acham sem entregar,
um elenco que posa mais do que joga,
e três adversários prontos para servir caos quente no prato.

Se o Brasil quiser sobreviver, vai precisar de:
futebol, vergonha na cara e terapia coletiva.
Se vier só com dancinha, tatuagem nova e frase motivacional, já pode acender a vela.

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