Maitê Proença deu o que falar sobre sua intimidade sexual e falou abertamente sobre as suas escolhas, principalmente sobre drogas. A atriz de 65 anos deu o que falar no passado com suas declarações polêmicas, mas não correu da raia, disse tudo que tinha em entrevista à Revista Veja.
“Eu estava com um ser humano. Por acaso aquele ser humano era um ser humano feminino, e aí eu gostava das características daquele ser humano, que era mulher. E é isso, não é nada além disso, não vou botar eu mesma uma tarjeta na testa. As pessoas que façam isso. Eu sou livre”, declarou ela.
A atriz ainda disse que tem uma diferença entre homens e mulheres e disse que sendo bussexual pode melhorar os horizontes.
“Na minha época, as drogas eram uma forma de autoconhecimento. Elas não estavam ligadas ao tráfico, a gente não sabia, tinha um peso menor nessa coisa das guerras do tráfico. Era uma coisa da era hippie: ‘vamos abrir a consciência e expandir a consciência para que os preconceitos vão embora e entre o amor no lugar’. O amor compreende tudo, eu aceito o outro como ele é, diferente de mim. Nem sei o que as drogas de hoje fazem, porque as que experimentei, não tenho muita prática, foi uma ou outra, nem sei se gostei. Naquela época, elas faziam sentido e, de fato, cumpriram o objetivo de ampliação sensorial e até intelectual, da compreensão do outro. Era muita caretice não experimentar, a pessoa tinha que estar muito fechada em si, feito uma ostra. Por que é errado? Você já experimentou? Sempre é a ignorância que faz com que as pessoas julguem algo que elas não conhecem”, declarou sobre drogas.