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Kátia Flávia
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Luana Piovani cai matando em cima de Gisele Bündchen: “Nunca gostei”

A fala do fotógrafo Misan Harriman sobre celebridades e silêncio reacende a treta, e Luana aproveita para dizer o que sempre pensou da top brasileira.

Kátia Flávia

28/12/2025 11h02

A fala do fotógrafo Misan Harriman sobre celebridades e silêncio reacende a treta, e Luana aproveita para dizer o que sempre pensou da top brasileira.

Menina, eu estava aqui na academia do Leblon, suando as rabanadas do Natal, fingindo disciplina, quando o celular começa a tremer feito escola de samba em dia de desfile. Zap vindo direto de Cascais. Um atrás do outro. Todo mundo em polvorosa. Porque quando Luana Piovani resolve falar, meu amor… não é comentário, é terremoto moral.

E não deu outra.
Luana falou.
E quando Luana fala, o purgatório abre, as almas sobem, os anjos se abanam e os hipócritas correm para se esconder atrás do filtro do Instagram.

Porque ela não fala por falar.
Ela fala cutucando.
Ela fala mirando.
Ela fala onde dói.

E dessa vez, o alvo veio com nome, sobrenome, passarela internacional e silêncio elegante demais para o gosto dela. O comentário atravessou o Atlântico, passou por Beyoncé, Rihanna, caiu no colo da Gisele e chegou em mim no meio do leg press.

Agora sim, vamos colocar os pingos nos is, porque essa história tem camadas, tem recado atravessado e tem aquele cheirinho de “sempre pensei isso, só faltava o momento certo”.

Tudo começa com uma entrevista do fotógrafo Misan Harriman, britânico de origem nigeriana, respeitadíssimo no circuito internacional, ativista, fotógrafo da realeza britânica e conhecido por não passar pano para ninguém quando o assunto é poder, fama e omissão.

Na entrevista, ele fala o que muita gente famosa morre de medo de dizer:
que há celebridades gigantes, bilionárias, influentes, que poderiam usar a própria voz para provocar mudanças reais, mas preferem o silêncio elegante, o posicionamento neutro, o famoso “não me meto”.

E aí ele cita, sem medo, nomes do tamanho de Beyoncé, Jay-Z e Rihanna, comparando com figuras como Nina Simone, Muhammad Ali e Lewis Hamilton, que nunca tiveram problema em comprar briga quando o assunto era justiça, racismo ou desigualdade.

Ou seja, ele não fala de talento.
Ele fala de coragem.

Aí entra Luana. E entra com os dois pés.

Luana Piovani viu a entrevista, entendeu o recado e fez o que ela sabe fazer melhor: jogou luz onde muita gente prefere sombra.

E foi direta, reta, sem floreio:

“Nunca gostei.”

Sim. Foi sobre Gisele Bündchen.

Não foi ataque gratuito. Foi posicionamento.
Luana deixa claro que nunca comprou essa imagem de neutralidade elegante, de beleza silenciosa, de quem passa ilesa por tudo enquanto o mundo pega fogo.

A crítica é clara: quando se tem alcance, dinheiro, fama global e influência, o silêncio também vira escolha política.

O que incomoda de verdade

O ponto não é quem desfila melhor.
Nem quem tem mais capas de revista.

O incômodo está em quem pode falar e prefere não falar.
Em quem pode se posicionar e escolhe o conforto.
Em quem constrói uma imagem limpa demais para um mundo sujo demais.

E é exatamente isso que a fala de Misan Harriman expõe.
E é isso que Luana vocaliza, sem maquiagem, sem verniz, sem assessoria filtrando frase.

Vamos combinar uma coisa?

Ídolo que nunca se compromete, nunca incomoda e nunca desagrada… não é ídolo.
É produto.

E produto não se posiciona. Produto vende.

Luana fez o que muita gente pensa e não tem coragem de dizer.
E quando ela solta um “nunca gostei”, não é sobre antipatia pessoal.
É sobre postura.
É sobre coerência.
É sobre quem fala quando precisa falar.

Quem pode tudo e não diz nada, já disse muita coisa.
E quem se incomoda com isso… provavelmente entendeu o recado.

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