Ai meu Deus! Estou tentando ligar pra Lari, e da “caixa postal”, a história já parecia resolvida, superada, encerrada na prateleira dos dramas familiares que o Brasil acompanhou capítulo por capítulo. Mas pelo que o potente Ancelmo Gois acabou de publicar, voltou. E voltou com força. Larissa Manoela decidiu levar os pais novamente à Justiça, agora cobrando indenização por danos morais.
Os advogados da atriz ingressaram com recurso na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca pedindo o reconhecimento formal de que Larissa viveu por anos presa a um modelo empresarial descrito como abusivo, desigual e totalmente controlado pelos pais, Silvana Taques e Gilberto Elias dos Santos.
De acordo com a petição, tudo começou ainda quando Larissa tinha 11 anos, ao assinar, sem plena consciência, claro, um contrato de exclusividade de caráter vitalício com a Deck Produções Artísticas, empresa criada pelos próprios pais. O documento, segundo a defesa, não era apenas rígido: era engessado, “ilegítimo, abusivo e sem possibilidade de rescisão unilateral”. Em bom português: Eles podiam sair. Ela, não.

O texto jurídico afirma que esse controle contratual colocou a artista em situação de vulnerabilidade e dependência, enquanto os pais mantinham poder total sobre sua carreira, sua imagem e suas oportunidades profissionais. Um arranjo que, segundo a defesa, gerou desgaste emocional profundo, o tal dano moral que ela agora quer ver reconhecido.
E, como se não bastasse, Larissa teria enfrentado anos de limitação profissional. Segundo a defesa, ela ficou impedida de, aceitar convites de gravadoras, fechar parcerias comerciais, negociar contratos independentes, acessar plataformas como YouTube e Spotify e administrar a própria imagem, (passada!)

Enquanto isso, os pais, alegam os autos, continuaram a se beneficiar do nome, da agenda e do talento da filha, como se a carreira dela fosse um ativo exclusivo do “negócio de família”.
O caso, que o público imaginava já ter sido superado, retorna agora sob uma nova lente: não se trata apenas de dinheiro, mas do direito de romper um ciclo.
O recurso segue para análise do Tribunal de Justiça do Rio, e o país acompanha, mais uma vez, a trama que insiste em voltar ao centro dos holofotes, não por novidade, mas pela necessidade de encerrar, enfim, o que ficou pendente.