Meu bem, se tem uma coisa que a internet adora é criar um escândalo, mas dessa vez quem deu as cartas foi o próprio alvo. O Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu o pedido de Felipe Bressanim Pereira, o Felca, queridíssimo dos milhões no YouTube, e determinou que nada menos que 233 perfis sejam desmascarados depois de chamá-lo, pasme, de pedófilo nas redes sociais.
O bafafá começou quando Felca publicou um vídeo bombástico, com mais de 37 milhões de visualizações, expondo gente grande que usa crianças e adolescentes em vídeos para lucrar. Não estamos falando de “fofura infantil” para likes, não. Teve gravação de menores bebendo álcool e sendo sexualizados. O moço, investigando tudo a céu aberto, seguiu perfis envolvidos nas denúncias, e pronto: virou alvo de uma turba online sedenta por acusar.
A juíza Flavia Poyares Miranda entendeu que o influenciador foi vítima de injúria e que a baixaria virtual feriu o Marco Civil da Internet. Determinou que plataformas como X (antigo Twitter) e YouTube entreguem dados, IPs e até horário de login dos acusadores. E já avisou: se não cumprirem, vai ter multa diária. Um luxo, não é, querida?
E Felca, longe de querer só vingança, deu um toque filantrópico à situação. Disse que todo o dinheiro ganho nos processos vai para instituições de caridade. Melhor ainda: se os acusadores doarem R$ 250 para entidades indicadas por ele e publicarem um pedido de desculpas, ele retira o processo. Alguns já correram para se retratar.
Agora, meus amigos, já imagino: Felca de um lado, advogados de terno engomado do outro, e a internet assistindo de camarote.