Gente, estou aqui comendo um pedaço da minha colomba de Páscoa, quando minha amiga do Morumbi me manda um áudio falando sobre a Samara Felippo.
Acontece que a Justiça de São Paulo condenou as duas alunas adolescentes por terem proferido ofensas de cunho racista contra uma das filhas da atriz Samara Felippo, que é uma negra e colega de sala delas. O episódio aconteceu em abril de 2024 no colégio Vera Cruz, instituição de elite em São Paulo.
Um juiz da 2ª Vara Especial da Infância e da Juventude decretou que as adolescentes prestassem serviços á comunidade durante quatro meses, em um total de seis horas semanais.
Essa decisão foi proferida em dezembro do ano passado e as defesas das jovens chegaram a recorrer da sentença, ressaltando que as ofensas não teriam sido de teor racista. Além disso, eles solicitaram a alteração do ato infracional apenas para injúria e, agora, o processo está tramitando na 2ª instância e o caso segue em segredo de Justiça por envolver menores de idade.
Segundo a denúncia feita pela artista, as alunas do 9º ano pegaram o caderno da sua filha sem a autorização da mesma, para copiar uma atividade. Depois, elas arrancaram todas as páginas e então, escreveram uma frase de teor racista “gravíssima”. Com o desenrolar do caso na Justiça, Samara achou melhor tirar a filha da escola, no final do ano passado.
Em nota, a advogada Thais Cremasco, que representa a filha da atriz, alegou que práticas de racismo não serão toleradas, mesmo quando praticadas por menores. “E (reafirma) que o sistema de justiça está atento à proteção da dignidade e da igualdade racial, valores fundamentais de nossa Constituição”, diz o comunicado.