Amores, Juliana Paes chegou no “Quem é Você Nesse Rolê” com aquele brilho de quem já viveu todas as fases e hoje escolhe só o que faz sentido. Thais Fersoza começou com poesia, mas euzinha aqui já farejou que o rolê ia ficar sério. E ficou.
No papo, Juliana revisitou um dos momentos mais decisivos da carreira: quando pediu para mudar o modelo contratual com a Globo. A atriz contou que não foi impulso, não foi rebeldia, não foi rompante. Era um desejo que já estava ali, pedindo passagem. Um movimento pensado, maduro, de quem sabia que precisava respirar fora do circuito acelerado de novela atrás de novela.

Ela revelou que sempre sentiu o frio na barriga das estreias, mas que o que realmente movia seu coração era outra coisa: a maternidade. É ali que ela se percebe inteira, forte e capaz de parar o mundo se for necessário. Falou com uma sinceridade que atravessa qualquer plateia. Se pudesse voltar no tempo, voltaria para o colo onde cabiam os filhos. É a fala de uma mulher que sabe exatamente onde mora o seu centro.
Quando o assunto foi rótulo de musa, Juliana riu. Disse que raramente se sente assim e que o povo leva um susto quando encontra o lado mais moleca dela. Porque ficar fazendo pose o tempo todo cansa. E cansa mesmo. A Katia aqui assina embaixo com gloss pink.

E claro, o Carnaval entrou na conversa. Juliana descreveu a avenida como um canal de energia pura, caos organizado, vibração que passa pelo corpo inteiro. Como rainha de bateria, mentaliza sempre a melhor energia possível. A Katia mentaliza glitter e um ventilador industrial, mas seguimos.
No desfecho, quando Thais perguntou quem ela é nesse rolê, Juliana respondeu com simplicidade afiada: só mais uma pessoa tentando fazer o caminho de casa. Nada de pedestal, nada de aura inalcançável. Só verdade.