Em um cenário financeiro globalizado onde a complexidade regulatória e os riscos de crimes financeiros evoluem em velocidade exponencial, poucas trajetórias profissionais consolidam a profundidade técnica e a visão estratégica que definem a carreira de Juliana Vieira Tovani Cardeal.
Com quase duas décadas de experiência em ambientes de alta pressão no Brasil e no Canadá, Cardeal construiu uma reputação que transcende a mera conformidade (compliance), adentrando os domínios da auditoria interna, prevenção a fraudes e investigações complexas.
Sua atuação em instituições financeiras de primeira linha, como Royal Bank of Canada (RBC), BNP Paribas, Citibank e BMO, serviu de proscênio para o desenvolvimento de uma expertise rara. O diferencial de Juliana não reside apenas em sua certificação como Especialista em Prevenção à Lavagem de Dinheiro (ACAMS) ou em sua ascensão executiva, mas em sua participação direta na análise de eventos que reconfiguraram o cenário político-econômico brasileiro.
Ela teve papel central na condução de análises de risco e investigações internas associadas a escândalos de relevância global, como a Operação Lava Jato e os Panama Papers.
Essa experiência prática em investigações de alta complexidade forneceu-lhe uma compreensão singular das vulnerabilidades sistêmicas. Além de investigadora, Juliana consolidou-se como uma educadora e implementadora de políticas, liderando no Brasil a disseminação de treinamentos para novas normas cruciais, como a Circular Bacen 3.978/2020 e a Instrução CVM 617/2020.
Em sua atuação no Canadá, ela demonstrou notável agilidade multicultural, utilizando sua fluência em português para atuar como ponte estratégica entre as unidades norte-americanas e as operações na América Latina, enquanto treinava novas equipes em AML e sanções econômicas.
Autora de artigos para publicações de referência como ACAMS Today, coautora do livro “Mulheres nas Finanças – Volume III” e palestrante em entidades como a Febraban, Juliana Cardeal representa hoje a síntese do profissional de compliance moderno: analítico, multicultural e um agente ativo na construção de uma governança corporativa ética e resiliente em escala internacional.
