Quem vê Jonathan Bailey estampando capas, arrancando suspiros e sendo coroado o homem mais sexy do mundo pela revista People nem imagina que esse príncipe moderno quase dançou, mas não no bom sentido.
Antes de dominar os palcos e o cinema, o astro de Bridgerton e Wicked passou boa parte da infância tentando brilhar na sapatilha. Sim, ele queria ser bailarino. Só havia um detalhe técnico (e delicioso, pra quem ama ironia do destino): Jonathan tem os pés chatos.

Isso mesmo, os mesmos pés que hoje pisam nos tapetes vermelhos mais cobiçados do planeta foram, um dia, o obstáculo entre ele e o balé clássico. “Era frustrante”, contou o ator em entrevista à Vanity Fair, rindo da própria tragédia podal.
Mas foi exatamente esse “defeito” que empurrou Bailey para outro tipo de palco: o teatro. E ali, entre falas de Shakespeare e aplausos suados, nasceu o artista completo, intenso e charmoso que o mundo hoje idolatra.

Hoje, o ex-bailarino frustrado é símbolo de uma masculinidade livre, queer e refinada. Criou uma fundação para apoiar jovens LGBTQIA+, defende novas formas de paternidade e mostra que sensualidade também é sobre vulnerabilidade.
Em resumo: Jonathan não dança balé, mas dança com a própria história e, convenhamos, está coreografando um espetáculo digno de bis.