E o barraco ferveu, bebê! O “arauto da justiça”, a que mente que recebeu proposta do PT, Jojo Todynho, sempre intensa, ligou o modo “tribuna da moral” nas redes sociais e soltou o verbo contra o caos, a violência e claro o Partido dos Trabalhadores. “Nunca fui petista”, proclamou a cantora, entre exclamações, bandeiras e hashtags que fariam corar qualquer cabo eleitoral do Zap.
Até aí, tudo certo: cada um com seu credo político, não é mesmo? Mas o que a musa do “Que Tiro Foi Esse” esqueceu foi um detalhe básico: o Rio de Janeiro, esse mesmo palco de tragédias diárias que ela tanto lamenta, é governado há 12 anos por aliados da direita, a mesma direita que ela defende com unhas, cílios e stories.
De Sérgio Cabral a Cláudio Castro (atual governador e fiel ao ex-capitão do exército), o poder fluminense passou de mãos em mãos, mas sempre dentro do mesmo espectro político. Resultado? Polícia sucateada, violência endêmica e uma crise de segurança que já virou série de terror.

Enquanto isso, Jojo clama “Acordem!”, mas parece ter esquecido de verificar quem está no volante. E o povo? Esse continua preso no engarrafamento da desigualdade, esperando que alguém troque a marcha do discurso pela prática.
Mas uma coisa é certa: Jojo fala, o Brasil escuta, e o barraco viraliza. Porque, no fim, o Rio pode até estar em colapso, mas o feed da Jojo continua bombando e isso, minha gente, é o verdadeiro retrato do país.
 
										 
	 
									 
									 
									 
									 
									 
									 
                         
							 
							 
							 
							