Daniele está com a língua igual a um chicote desde a prisão da irmã, Deolane, e a mãe, Solange Bezerra. Ontem (09), ela usou suas redes sociais para citar e enumerar todas as regras que não foram seguidas diante da prisão das duas, ressaltando o argumento baseado em perseguição.
“Fizeram a prisão dela sem representação da OAB, o que não pode, o que é lei, entraram na casa dela antes da seis da manhã, o que não pode, isso é jurisprudência pacificada”, iniciou.
“Apreenderam o celular da Deolane que sequer constava no mandado de prisão, a delegada que fez a prisão se recusou apreender, mas a outra autoridade policial, tomada por um completo abuso, fez a apreensão do aparelho”, continuou Daniele.
Ela ainda ponderou que a irmã e mãe sequer possuem antecedentes para terem sido tratadas como bandidas: “Ainda que se tivessem cometido, é sem violência, sem grave ameaça, elas são primárias, não tem maus antecedentes, têm residência fixa, atividade ilícita, família que lhes amparam, e ainda são arrimo de família, são elas que sustentam a sua família”.
“A jurisprudência, o código de processo penal brasileiro fala que a prisão é em último caso, ela é exceção, ela não é via de regra, portanto, elas poderiam responder o processo em liberdade, como qualquer cidadão. Prisão ilegal e criminosa”, continuou.
Para Daniele, tudo foi feito apenas para usar a influência de Deolane na mídia: “Prisão midiática, mídia necessária para dar olhos à operação. Falaram caso Deolane, mas é operação ‘Integration’, cadê as outras pessoas? Por que não estão na mídia? Só a Deolane e a sua mãe, duas mulheres nordestinas, pobres, que vieram do interior e venceram na vida e que agora estão sendo humilhadas. A regra é, investiga, prova e prende. E não prende e depois manda se virar e provar que é inocente”.