Ai, Brasil, me segura que essa eu precisei até ajeitar o salto pra comentar!
Logo no primeiro episódio da nova série sobre Suzane Richthofen, o público foi presenteado com uma cena digna de novela das onze: a assassina mais comentada do país aparece trocando olhares e muito mais com o promotor do caso. Pois bem, meus amores… oficialmente, nada disso é verdade. Zero. Roteiro puro.
Sim, você leu certo. Suzane nunca teve caso com o promotor, nunca transou, nunca rolou nada. O tal “romance” que teria acontecido no presídio de Tremembé é invenção de roteirista criativo feito pra apimentar a trama e segurar audiência. E funcionou: o povo acreditou.
Mas, calma, que agora vem o plot twist digno de Manuela Dias ( socorro !) em horário nobre.
Enquanto todo mundo discutia se a série forçou a barra, o delegado e apresentador Jorge Lordello resolveu botar lenha na fogueira ao dizer, em entrevista à colunista Fábia Oliveira (Metrópoles), que Suzane teria, sim, seduzido um promotor de Justiça. Segundo ele, a moça “tem magnetismo impressionante” e encantou agentes penitenciários, presas e até autoridades.
Ou seja, o roteiro pode até ter exagerado , mas, segundo Lordello, charme houve, sim, e de sobra.
Nada de romance confirmado, mas o “jeitinho doce e manipulador” de Suzane teria deixado o ambiente jurídico em estado de atenção máxima.
E é aí que o Brasil entra em curto-circuito: entre o que é fato, o que é ficção e o que é flerte, ninguém mais sabe onde termina o tribunal e começa o reality.
Nas redes, o assunto ferveu e Tremembé virou trending topic de novo.
E como eu digo , taça na mão e brilho no olhar:
“Tem gente que cumpre pena. E tem gente que cumpre papel de roteirista do caos!”
