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Kátia Flávia
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Interlagos se rende: Guilherme Franceschini vence duas vezes, fecha o ano por cima e lava a alma na AMG Cup Brasil

Ele ganhou as duas corridas da final, fechou 2025 em alta e transformou Interlagos em palco de redenção. Quem sofreu no começo do caminho agora cruza a linha de chegada aplaudido de pé

Kátia Flávia

23/12/2025 11h30

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Guilherme Franceschini venceu as duas corridas da final da AMG Cup Brasil. Foto: Vanderley Potfólio

Amores, senta que lá vem história com cheiro de gasolina premium e final feliz. Guilherme Franceschini encerrou a temporada 2025 da AMG Cup Brasil do jeito que todo piloto sonha. Vencendo. E não foi uma vez só, foram duas. Duas corridas, duas vitórias, tudo isso no templo máximo do automobilismo nacional, o Autódromo de Interlagos. Chique, simbólico e com gosto de revanche.

Na categoria A45 Sport, onde nada é simples e tudo é disputado no detalhe, Franceschini mostrou que amadureceu. Na primeira corrida, largou em segundo, foi pra cima sem pedir licença, passou o líder logo no início e dali ninguém mais viu sua placa traseira. Ritmo firme, cabeça fria e bandeirada final com cara de missão cumprida.

Na segunda bateria, nada de susto. Liderança sustentada do começo ao fim, corrida limpa, consistente, quase didática. Resultado? Melhor fim de semana da carreira até agora e a confirmação de que o menino virou piloto grande.

A AMG Cup Brasil não é desfile de domingo. São carros Mercedes-Benz de diferentes categorias dividindo a pista ao mesmo tempo, GT4, A45 Pro e A45 Sport, trânsito pesado, estratégia no limite e zero espaço pra erro. E foi exatamente nesse cenário que Guilherme se impôs. Quem entende, sabe.

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Com os resultados em Interlagos, o piloto encerra a temporada com seis pódios em 2025. Foto: Vanderley Potfólio

O saldo da temporada fecha bonito. Seis pódios em 2025, dois deles justamente na etapa final. Um campeonato que passou por Cascavel, Velocitta e terminou onde tudo pesa mais. Interlagos não perdoa, mas consagra.

Natural de Atibaia, com mais de 15 anos de kartismo nas costas, Franceschini viveu em 2025 um ano de reconstrução. O primeiro na categoria foi duro, ingrato, cheio de ajuste fino e aprendizado na marra. Nada veio fácil, nada caiu do céu. E talvez por isso mesmo a vitória tenha vindo com esse gosto especial.

Ele mesmo resumiu com elegância. Vencer em Interlagos, ainda mais no encerramento do campeonato, carrega um peso histórico que não se explica, se sente. É pista de sonho, de ídolos, de virada.

O projeto conta com parceiros que apostam em constância e visão de longo prazo, EntrePay, Fructus, Motorshow, Próton, Mercedes-Benz Parfums, De Repente Sommelier e BudiToy. Gente que entende que corrida também se vence fora da pista.

Agora, 2026 já aparece no retrovisor. Guilherme volta à AMG Cup Brasil embalado pelas primeiras vitórias e com outro status. Não é mais promessa, é realidade.

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