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Kátia Flávia
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Homens de calcinha: o fetiche que está virando o novo tesão das mulheres

Sim, meu amor! O tabu caiu! Cada vez mais mulheres assumem que sentem desejo por homens de lingerie e os dados não mentem: o tesão veste renda

Kátia Flávia

04/11/2025 13h30

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Homens de calcinha despertam desejo nas mulheres. (Foto: reprodução/SomosIntimo)

Pois é, bebê! Se você achava que calcinha era assunto exclusivo do universo feminino, sente-se e respire fundo. Uma pesquisa do Sexlog, o maior site liberal do Brasil, com mais de 23 milhões de usuários, revelou que 30% das mulheres sentem atração por homens usando lingerie feminina. Trinta por cento! É quase uma nova revolução erótica em pleno século XXI.

E tem mais: 15% das entrevistadas já colocaram o fetiche em prática. Outras 30% ainda não realizaram, mas morrem de vontade. E apenas 1% tentou e não curtiu. Ou seja, o resto todo está entre o “hummm” e o “onde compro uma renda preta pro meu boy?”.

Sheila*, 49 anos, descobriu o prazer de ver o parceiro de calcinha há mais de uma década — e nunca mais olhou pra trás. “No começo eu ri, confesso! Mas depois… menina… quando vi, já tava adorando. Transar com homem de calcinha é bom, é diferente, é excitante”, revela, toda trabalhada na sinceridade.

Hoje divorciada, Sheila vive sem pudores. “Nos apps liberais é mais fácil propor isso. Muita gente vê como fetiche, mas pra mim é sobre conexão e liberdade”, dispara.

Alice*, 35, também quebrou o tabu e encontrou fogo onde não esperava. “No início parece estranho. Mas depois que você vê o homem de calcinha preta, bem confiante, fica impossível não sentir tesão. Caiu bem, gostei e quero mais”, ri, entre um suspiro e outro.

E não são poucos! Segundo o Sexlog, 17% dos homens já usaram lingerie feminina durante o sexo e gostaram. Outros 10% têm curiosidade, mas ainda não encontraram a parceira certa pra essa aventura.

Jhony*, 64, é um veterano da calcinha. “Minha primeira esposa estranhou, depois passou a comprar pra mim”, lembra, com orgulho. “Hoje minha atual também curte. É uma forma de prazer, de troca.”

Fernando*, 56, teve a epifania assistindo a um filme: “Resolvi testar. Ela ficou surpresa, mas adorou. Ela é hétero, eu bissexual, e dá tudo certo. A gente se respeita e se diverte.”

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Quando o assunto é lingerie, ninguém quer saber de calcinha bege, viu? A Samira* é direta: “Gosto de renda, brilho e provocação. A lingerie precisa causar!”

Alice* jura que as cores fortes são imbatíveis: “Preto e vermelho são universais. Se deixam a gente acesa, deixam eles também.”

E pra quem usa, conforto também conta. Jhony* entrega seu top 3: “Asa-delta, fio-dental e tecidos bem macios. Calcinha boa tem que abraçar, não apertar.”

Entre rendas, fitas e fio-dentais, o que está em jogo é liberdade. A liberdade de desejar sem culpa, de brincar sem rótulos e de reinventar o prazer a dois. Afinal, se o tesão é autêntico, quem se importa com o tecido?

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