O clima de tensão vai explodir em Guerreiros do Sol com a morte de Elói. Justamente quando o coronel começava a mostrar um lado mais humano ao lado de Rosa, ele é atingido por um tiro fatal no peito, caindo sem vida nos braços da esposa. O que parecia ser um crime misterioso logo se revela uma armação covarde de Idálio, que tenta usar o momento para incriminar Josué, o cangaceiro que desafia a elite local.
Ao chegarem à cena do crime, Arduíno e Laureano se deparam com uma mensagem escrita na parede, assinada por Josué: “Você vai pagar pela morte de meu pai. Assinado: Josué”. O herdeiro dos Alencar se mostra convencido da autoria: “Quem tem olho para ver, que veja. Foi Josué quem matou ou mandou matar”, declara, sem imaginar que o próprio irmão armou tudo.

Mas nem todos caem no teatro. Laureano estranha a caligrafia do bilhete: “Desde quando cangaceiro tem uma letra desenhada dessas?”, questiona, levantando dúvidas sobre a origem da ameaça.

Rosa, sem hesitar, entra na conversa para defender Josué e expor a farsa. Ela afirma que Tatarana, capanga de Elói, presenciou o momento do assassinato, embora tenha visto apenas um vulto fugindo após os disparos. A viúva, no entanto, vai direto ao ponto: “Isso é lá serviço de cangaceiro? Isso é tocaia de inimigo!”, dispara com firmeza.
Rosa não só nega a culpa de Josué, como joga luz sobre o verdadeiro culpado: “Se Josué quisesse matar Elói, ele já tinha matado antes. Agora, eu sei que quem queria se livrar dele era o filho. Todo mundo sabe e todo mundo viu que Idálio roubou o pai e foi expulso da fazenda sem nada. Ele matou Elói. E está querendo jogar a culpa nos outros”.