Em Guerreiros do Sol, a máscara de bom filho de Idálio começa a cair. O herdeiro de Elói Bandeira, que tem a confiança total do pai e comanda a parte financeira da fazenda, revela seu lado mais sombrio ao colocar em prática um plano desonesto e perigoso — envolvendo dinheiro da própria família.

A cena deixa claro que Idálio não tem limites. Enquanto se prepara para ir ao banco, Elói estranha a movimentação fora de época e pergunta: “Não era só no fim do mês?” A resposta vem carregada de cinismo: “O gerente me chamou pra conferir umas assinaturas, coisa pouca”, mente Idálio, escondendo sua verdadeira intenção.
No banco, a verdade vem à tona. O personagem faz duas transações separadas: primeiro, ordena que um valor seja depositado na conta do pai. Mas logo em seguida, saca outro maço de dinheiro e entrega ao gerente, dizendo sem constrangimento: “Esse aqui pode depositar na minha conta, Idálio Bandeira.”

A traição dentro da própria casa escancara o caráter do vilão, que se aproveita da posição de confiança para se beneficiar. Sem que Elói desconfie, o próprio filho está desviando parte do lucro da fazenda para uso pessoal, escancarando o conflito familiar e plantando a semente de futuras tragédias.