Nesta segunda-feira (9), o Brasil perdeu um dos seus maiores gênios literários: Dalton Trevisan, apelidado de “O Vampiro de Curitiba”, faleceu aos 99 anos na capital paranaense. Apesar de confirmada pela Secretaria de Cultura do Paraná e pela família, a causa do falecimento não foi revelada.
“Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é”, destacou a publicação da família nas redes sociais, em referência ao título de sua obra mais famosa, O Vampiro de Curitiba, de 1965.
Sem velório, o corpo de Trevisan será cremado no crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré, região próxima a Curitiba. A discrição do adeus condiz com a vida reservada que o autor levou. Conhecido por evitar entrevistas e raramente aparecer em público, Trevisan sempre optou por deixar suas palavras falarem por si.
Ao longo de sua carreira, Dalton Trevisan acumulou prêmios de prestígio como o Jabuti e o Camões. Curiosamente, no anúncio do prêmio Camões, a organização revelou que sequer conseguiu contatá-lo para compartilhar a notícia, um reflexo da personalidade reclusa que marcou sua vida.