Gracyanne Barbosa, uma musa fitness que sempre foi muito mais que músculos, deixou todos de boca aberta nesta quinta-feira (5) ao abrir o jogo sobre sua carreira no Podshape , podcast comandado por Juju Salimeni e seu noivo, Diogo Basaglia. A conversa esquentou quando a apresentadora disse como Gracyanne lidou com as críticas em relação ao seu corpo musculoso.
“Pelo corpo, eu acho que já tinha digitado isso. Porque desde o Tchakabum, dando certo por causa do corpo, depois eu fui cobrada, porque aí vieram os panicats, que tinham um perfil mais gostosona e eu sempre fui um perfil mais atlético. Eu sempre fui definido. Não era muito mulherão”, contou ela, sem papas na língua.
Mas a trajetória de Gracyanne não foi fácil! Na época em que ela começou a bombar, as mulheres famosas eram chamadas para estrelar capas de revistas masculinas, mas a musa teve que esperar para ser aceita por causa de seus músculos: “Na época, era muito legal fazer a Playboy, a Sexy, e eu não tinha feito. Sempre vinha, a gente quer fazer com ela, mas ela precisa ter menos músculos. A barriga não pode estar definida”, revelou, detonando os padrões da época.
E o que ela fez? Ela contou que até as fotos de sua edição da Playboy foram “ajustadas” para atender aos padrões da indústria: “Tanto que quando eu fiz a Playboy, a minha revista é toda de Photoshop. Não tem um músculo”, afirmou, deixando claro que, para seguir carreira, teve que abrir mão de sua física.
Juju Salimeni, curiosa, falou sobre o ano da sua primeira capa de revista masculina. Gracyanne respondeu de forma descontraída: “Não me lembro. Acho que foi 2007”. E quando Juju quis saber se seus músculos foram removidos das fotos, a musa não hesitou: “A minha barriga é lisinha, não tem nada. Esse foi o acordo. Eu já estava muito acostumada. Meu empresário, na época, falou: ‘se você quiser continuar trabalhando, ter um futuro e ganhar dinheiro, você tem que mudar. Não pode mais fazer musculação’.”
Mas, como se não bastasse, Gracyanne se emocionou a todos ao falar sobre os momentos difíceis que aconteceram. “Fui para o Rio de Janeiro com 200 reais e uma mochila com cinco peças de roupa. Talvez eu me emocione um pouco. Acho que tudo que eu passei me transformou na mulher que eu sou. É um assunto que eu não gosto de falar porque tem momentos que realmente foram muito difíceis. Eu passei fome. Eu dormi na rua”, desabafou, visivelmente tocada.