Amores, vocês já repararam toda aquela extensão da Mata Atlântica que cerca o complexo dos Estúdios Globo? Outro dia fiz um passeio de helicóptero pela região e fiquei impressionada com a paisagem verde! E ainda fiquei sabendo que a Glô quer fortalecer ações de conservação ambiental no Rio de Janeiro.
Os Estúdios Globo foram palco de um encontro histórico no dia 26 de setembro, que reafirma e eleva o compromisso da empresa com a conservação da biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro. A Globo assinou o Termo de Cooperação com o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), formalizado por meio da Carta de Intenções lida e rubricada durante o evento.
O documento estabelece diretrizes para o desenvolvimento de projetos voltados à proteção da fauna e da flora locais, ao uso sustentável dos recursos naturais e ao fortalecimento das políticas públicas ambientais. Um passo a mais para o trabalho que já faz parte das práticas diárias e gestão operacional da empresa.
A iniciativa reforça a atuação contínua da Globo na agenda ESG, que orienta suas práticas internas e externas com foco em impacto social, diversidade, educação e sustentabilidade. A empresa já opera com neutralidade de carbono desde 2019, reaproveita quase 90% dos resíduos gerados em suas produções e promove ações de conscientização ambiental por meio de seu conteúdo e parcerias estratégicas.
Representando a Globo, Thiago Martins, diretor de Operações e Gestão Ambiental, apresentou os compromissos da empresa com a sustentabilidade. “A agenda ESG da Globo não é sobre a empresa, mas sobre como podemos contribuir com a sociedade, seja internamente, nos estúdios, ou na programação”, disse. Ele destacou ações como a coleta seletiva em programas de entretenimento, o engajamento em iniciativas de educação, diversidade e inclusão, e o uso do Guia de Produções Verdes como referência para práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva.
Os Estúdios Globo estão cercados por remanescentes de Mata Atlântica e integrados ao Parque Estadual da Pedra Branca, administrado pelo Inea. O complexo televisivo, considerado o maior da América Latina, ocupa 1,78 milhão de metros quadrados, sendo que a maior parte é composta por vegetação nativa preservada e reconstituída. A área abriga ecossistemas que convivem diretamente com a produção audiovisual, tornando o espaço um exemplo concreto de como conservação e atividade econômica podem caminhar juntas.
Para o diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Inea, Cleber Ferreira, a parceria tem o potencial de ampliar ainda mais o conhecimento e ações de proteção da biodiversidade na região. “Mais do que um ato formal, este é um marco: setores público e privado de mãos dadas em defesa do que é bem comum, o meio ambiente”, disse.
