Se existe alguém capaz de transformar um caso policial internacional em cena pronta para o cinema, esse alguém é George Clooney. O ator, produtor e eterno galã de Hollywood comentou o recente roubo ao Museu do Louvre como se estivesse diante de uma continuação não anunciada da sua própria saga de assaltantes de luxo em “Onze Homens e um Segredo”. A comparação espirituosa foi revelada pela Vanity Fair, que registrou a reação encantadoramente debochada do astro diante do episódio.
Clooney, com aquela classe que só ele domina, evocou sua persona de Danny Ocean ao dizer que determinadas situações da vida real parecem mesmo roteiros saídos diretamente da ficção que o consagrou. A postura serena, o olhar de quem já planejou grandes golpes nas telas e o sorriso de quem sabe que tudo o que toca ganha charme instantâneo fizeram o comentário repercutir como ouro nas mãos dos fãs.
A fala pode ter sido breve, mas foi o suficiente para incendiar as redes sociais com comparações entre os supostos criminosos e o elenco de luxo dos filmes que deixaram Las Vegas ajoelhada diante do crime elegante. Foi como se o mundo inteiro decidisse, por alguns instantes, acreditar que Clooney poderia aparecer de terno impecável no museu francês para recuperar as obras com apenas um levantar de sobrancelha.
A Vanity Fair também ressalta que, mesmo embalada pelo humor afiado do ator, a situação no Louvre é séria e exige investigação rigorosa. Clooney reconhece isso, lembrando que a arte carrega valor histórico, cultural e emocional que não pode simplesmente desaparecer em um jogo de risco. Mas impossível negar que, quando ele fala, até a segurança patrimonial ganha glamour.
O que permanece no ar, além da graça e do charme irresistível, é aquela sensação deliciosa de que a vida, de vez em quando, tenta mesmo imitar a arte. E quando a arte tem o rosto de George Clooney, qualquer mistério europeu parece imediatamente mais sofisticado, mais elegante e pronto para brilhar sob os holofotes.
