Amores, tem coisas que a gente vê por aí que precisa de uns minutos para processar. Hoje fiquei chocada ao saber de uma história gravíssima envolvendo o filho de uma celebridade polêmica. Acontece que o influenciador Giliard Vidal dos Santos, de 21 anos, filho da advogada Deolane Bezerra, está proibido de se aproximar de uma empresária de 36 anos. De acordo com o Metrópoles, a decisão judicial e a medida protetiva para a mulher veio após ela acusá-lo de ameaça. Giliard teria apontado uma arma na cabeça dela, no intuito de forçar relações sexuais.
Segundo o Metrópoles, o suposto incidente ocorreu em novembro de 2023 em um apartamento de luxo na zona leste de São Paulo. Conforme o relato da vítima, sete pessoas estavam presentes no local e não interviram.
A medida protetiva, expedida no ano passado, impede Giliard de ter qualquer tipo de contato, incluindo envio de mensagens, com a vítima ou seus parentes. O descumprimento dessa ordem judicial pode resultar na prisão do influenciador.
Em depoimento à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a empresária contou que conheceu Giliard quatro meses antes do ocorrido e teve um envolvimento amoroso com ele. Em novembro de 2023, eles se reencontraram em uma balada e, com outras sete pessoas, foram ao apartamento de Giliard na região da Água Branca.
No imóvel, Giliard quis ter relações sexuais, o que foi negado pela mulher. Em seguida, o filho de Deolane teria ido a um quarto e retornado empunhando duas armas. Ele então começou a ameaçá-la de morte caso ela não fizesse sexo. A vítima recusou. A empresária afirmou à Polícia Civil que “ele apontava a arma na minha cara, na minha cabeça e ficava apertando o gatilho”.
A vítima esclareceu que não houve abuso sexual e que deixou a residência de Giliard logo após a suposta ameaça. Depois disso, ela passou a receber ameaças via Instagram, por meio de um perfil falso que ela atribui a Giliard. Temendo por sua segurança, a empresária registrou um boletim de ocorrência de ameaça e violência doméstica.
Segundo o Metrópoles, os advogados que defendiam Giliard na época tentaram revogar a medida protetiva, alegando que ele é uma pessoa “idônea, sem histórico criminal” e que a relação com a vítima teria sido uma única “ficada”, sem envolvimento amoroso duradouro. Para a defesa, isso descaracterizaria a aplicação da Lei Maria da Penha. Os advogados argumentaram ainda que a medida protetiva restringia o direito de “ir e vir” do influenciador.
Com base nesses argumentos, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, que foi negado. Posteriormente, solicitaram uma medida liminar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para revogar as medidas protetivas, que também foi negada.