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Kátia Flávia
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”Já sofri ameaça de morte quando fui ser gay na Jovem Pan”, declara Fefito

Jornalista conta que o trabalho de um ano e dois meses na casa causou estresse pós-traumático

Kátia Flávia

22/04/2022 17h00

Jornalista conta que o trabalho de um ano e dois meses na casa causou estresse pós-traumático

Guerreiro é pouco para tudo que Fefito passou na Jovem Pan, lugar onde trabalhou durante um ano e dois meses logo após a ascensão do presidente Jair Bolsonaro. O jornalista contou no podcast ‘Dia Cast’ que esteve sozinho quando passou por todo hate sozinho, mas que aprendeu a se blindar.

“Eu estava, literalmente, com meus aliados me dando as costas e várias pessoas me atacando”, disse Feito. O comentarista participou do programa “Morning Show” ao lado de Edgard Piccolli, Paula Carvalho e Vinicius Moura.

Fefito conta que enquanto esteve trabalhando na casa ele recebia uma onda de hate que mais parecia com um tsunami em sua vida. Ele contou que tinha dia que ele só abria o olho, não mandava uma mensagem, ou nem precisava tweetar algo, que os haters o atacavam. “Gente me chamando de bicha má, gente gritando comigo no meio dla redação”, contou.

Nesse momento a insegurança tomava conta dele: “Para além da minha segurança, o que me preocupava era, será que vou ter emprego depois daqui?”, disse. O jornalista contou que chegou a ser ameaçado de morte, e que as pessoas que fizeram isso com ele, hoje, estão na cadeia.

Mesmo depois de tudo que passou e enfrentou, Fefito considera a época como um aprendizado em sua vida para se blindar. “A Jovem Pan serviu para duas coisas na minha vida: para me dar estresse pós-traumático, mas também para me fazer aprender”, disse o jornalista.

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