Gente, estou no Copacabana Palace aproveitando cada detalhe do café da manhã com frutas frescas, croissant, tábua de frios, suco verde e um espresso duplo servido na varanda de meu modesto apê. Eis que, ao finalizar a refeição, fui dar uma espiadinha no grupo das amigas e vi informações que me deixaram chocadíssima!
Acontece que, após a divulgação do jornalista Ricardo Feltrin alegando que as indenizações que as famílias das vítimas falecidas no acidente aéreo de Marília Mendonça (1995-2021) foram desiguais, Dona Ruth negou envolvimento no acordo polêmico e responsabilizou a companhia de táxi aéreo pela divisão.
Com a exposição do caso, familiares das vítimas criaram a campanha “Todas vidas importam” para mostrar o descontentamento com a divisão imparcial da seguradora.

De acordo com a reportagem especial exibida no Fantástico, acredita-se que cerca de R$ 5,5 milhões da indenização por morte em tragédia aérea tenham ficado sob posse da mãe da Rainha da Sofrência, valor equivalente a quase 50% do seguro, repassando apenas o restante para ser compartilhado entre os outros familiares que perderam seus entes queridos.
“O povo só esquece que eu tinha um irmão ali também, não era só minha filha. Eu estava vivendo o luto duas vezes. Eu não conversei com nenhuma daquelas pessoas”, afirmou Dona Ruth.
E acrescentou: “Meu advogado chegou e falou: ‘O juiz entendeu que tem que ser feito assim, assim, assim’. Ele entendeu que a maior parte a Marília tem que receber. Foi uma decisão do juiz”, concluiu.

Ao ‘Bahia Notícias’, George Costa, pai do produtor Henrique Bahia, revelou que a divisão desigual da indenização foi determinada extrajudicialmente, com Dona Ruth mantendo contato apenas por advogados.
Ainda de acordo com George, houve temor por parte dos familiares das demais vítimas de que, se a questão fosse levada ao Judiciário, o pagamento do seguro fosse atrasado por anos.
“Eu aceitei na época porque não adianta você receber mais daqui a 10 anos e você não dar um bom estudo, uma boa condição e uma base para as crianças”, lembrou.
No entanto, a filha do piloto Geraldo Martins, Vitória Medeiros, garantiu que a divisão do montante da seguradora foi injusta para todas as famílias.

“A parte da Marília Mendonça pediu 50% disso e, para mim, não foi justo. A gente tinha que fazer um acordo, senão ia para a Justiça. Eu fui contrária a essa decisão até o momento que eu pude. Eu falei ‘não, isso não é justo porque é um seguro por morte, então tem que dividir, não é de acordo com outros fatores’”, esclareceu nas redes sociais.
E finalizou: “É de acordo com a morte, foram cinco vítimas. Todas as vítimas, todas as vidas valem igualmente independentemente de quem foi na Terra. É uma vida e tem os seus dependentes ali”.