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Kátia Flávia
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Fama, vício e superação: conheça alguns segredos da trajetória de Arlindo Cruz revelados em biografia

O sambista viveu refém das drogas por décadas, conseguindo superá-la totalmente anos antes do AVC, que o deixou debilitado e o afastou dos palcos

Kátia Flávia

08/08/2025 17h30

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Em biografia de Arlindo Cruz, Marcos Salles revelou detalhes sobre a batalha contra o vício em drogas (Divulgação)

Amores, o escritório está uma verdadeira correria após os acontecimentos desta sexta. Então decidi ir à copa para preparar meu cappuccino de leite vegetal e tentar relaxar um pouco, eis que minha colega de trabalho se aproxima e me conta detalhes curiosos sobre a trajetória do saudoso Arlindo Cruz.

Acontece que a biografia recém-lançada, escrita pelo jornalista Marcos Salles, sobre o sambista Arlindo Cruz (1958-2025), que nos deixou na tarde desta sexta-feira (8), revela detalhes exclusivos sobre sua paixão pela música, a trajetória marcada pela fama, o enfrentamento do vício em drogas e sua superação anos antes do AVC que o afastou dos palcos.

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Arlindo fez parte do grupo Fundo de Quintal nos anos 1980 (Fundo de Quintal/Arquivo)

Com sensibilidade, Salles narra como Arlindo dedicou sua vida à música desde a infância, precisamente, a partir dos 6 anos de idade, quando foi contratado para tocar cavaquinho em uma banda local.

Mas como em toda carreira artística, a fama astronômica, que conquistou ao integrar o consagrado Fundo de Quintal, nos anos 80, cobrou o seu preço, fato que o apresentou às drogas, especificamente à cocaína, que o tornou refém por décadas.

“Ele tentou parar algumas vezes. Se internou, tentou parar. Ele reconhecia isso, mas também entendia que era difícil”, diz um trecho do livro escrito por Salles.

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O saudoso sambista venceu o vício meses antes de sofrer o AVC (Carol Caminha/Globo)

Após uma longa batalha, ele conseguiu vencer o vício alguns meses antes de sofrer o AVC hemorrágico, em 2017, que o afastou dos holofotes e o deixou acamado desde então.

E com as sequelas do AVC, Arlindo ficou impossibilitado de retornar a fazer o que mais amava: cantar e se divertir sob os palcos.

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Arlindo Cruz vivia acamado desde 2017, quanto teve o AVC (Reprodução/Instagram)

Ai, amores… a ficha ainda não caiu. Que tristeza! Estou emanando energias positivas para os familiares, amigos e fãs do sambista que deixará saudades.

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