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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Ex-universitária aposta em clube do livro erótico para discutir sexualidade

“Sempre quiseram me calar, como se eu não pudesse falar de cultura. Agora vou ler e debater sobre prazer com quem realmente me acompanha”, afirma Babi Palomas

Kátia Flávia

26/09/2025 16h30

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Ela estreia o projeto com o livro Doce Veneno do Escorpião, de Bruna Surfistinha. Crédito das fotos: Reprodução/Instagram @babipalomas

Gente, fiquei sabendo que uma criadora de conteúdo adulto está quebrando tabus com inteligência e ousadia! Acontece que a Babi Palomas acaba de anunciar o lançamento de um clube de leitura erótico!

Ex-universitária de Gestão Financeira, Babi Palomas, 24 anos, anunciou o lançamento de um clube de leitura erótico exclusivo para maiores de 18 anos. A iniciativa, inspirada em pedidos de seus assinantes, busca transformar a literatura em um espaço para discutir intimidade, desejo e tabus.

Para Babi, a iniciativa é também uma resposta ao preconceito. “Existe uma visão de que mulheres do conteúdo adulto não têm interesse por cultura, como se fôssemos burras. Esse clube é a minha forma de provar o contrário: o verdadeiro prazer também passa pela mente, e ler pode ser tão excitante quanto assistir a um vídeo erótico”, disse.

O funcionamento será simples, mas direto: os assinantes poderão votar nos títulos, participar de lives exclusivas e integrar grupos fechados de bate-papo. A cada mês, uma nova obra servirá como ponto de partida para conversas abertas e sem censura, sempre ligadas à sexualidade e às transformações nos relacionamentos. “Quero que cada leitura vire um jogo de provocações”, explicou.

Para a estreia, Babi escolheu o icônico “O Doce Veneno do Escorpião”, autobiografia de Bruna Surfistinha que se tornou um marco da literatura erótica no Brasil. A influenciadora considera a escolha simbólica: “A história da Bruna mostra como o julgamento pode esconder a verdade de uma mulher real. Quero que nossas primeiras leituras já incomodem, provoquem e abram conversas que muita gente tem medo de ter”, concluiu.

Gente, que clube do livro diferente!

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