Amores, estou preparando alguns morangos do amor para presentear as amigas que vou receber daqui a pouco. E enquanto cobria a fruta com brigadeiro 70% cacau antes que mesclá-la a calda de caramelo, a amiga do Leme me enviou um print com o rótulo que a polícia deu a um jovem rapper polêmico.
Acontece que, segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, o cantor Oruam, de 25 anos, recebeu, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a classificação de preso de “alta periculosidade”, que equivale ao terceiro grau mais alto em uma escala de quatro níveis.

O rapper foi preso na última terça-feira (22), após ser autuado por sete crimes, e decidir se entregar. Durante a audiência de custódia realizada na quarta-feira (23), a Justiça do Rio determinou manter a prisão do músico.
No entanto, o que causou estranhamento da assessoria e de familiares de Oruam foi a classificação como preso de “alta periculosidade” dada pela Polícia ao artista.

De acordo com a Polícia Civil, a avaliação do grau de periculosidade leva em conta o tipo de crime cometido, se houve uso de violência, se tem antecedentes, reincidência, poder bélico e vínculos com organizações criminosas.
Ao Portal LeoDias, a equipe de comunicação do cantor manifestou repúdio à classificação e alegou tentativa de difamação à imagem pública de Oruam.
“Informações que associam o artista a crimes ou classificações de periculosidade são totalmente infundadas e não condizem com a realidade. Mauro se entregou à polícia por vontade própria, demonstrando sua transparência e sua postura de cidadão responsável”, destacou.

E seguiu defendendo o músico das acusações, inclusive do suposto vínculo com o Comando Vermelho.
“Ressaltamos que tais alegações relacionando o cantor a facções criminosas são falsas e sem fundamento, mas não podemos deixar de lembrar que Mauro é um artista que veio da periferia, não renega suas origens, tem orgulho da sua trajetória, da sua carreira e de não ter ligação com nenhuma facção criminosa”, concluiu.