No último sábado, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea foi especial para Léo Casagrande. Doador de sangue há 13 anos, o morador de Umuarama/PR recebeu o chamado do Instituto REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea – para realizar a doação a um receptor compatível em Brasília/DF.
Sem hesitar, o legendário percorreu 1.300 km em cumprimento voluntário ao lema “Amor, Honra e União”. O transplante de medula óssea (células-tronco hematopoéticas) é realizado para salvar vidas de pessoas diagnosticadas com câncer e outras doenças graves do sangue e sistema imunológico. Embora haja quase 6 milhões de voluntários cadastrados, o processo é limitado pela variedade genética, sendo assim, Léo foi escolhido em uma rara chance de 1 em 1 milhão de compatibilidade.
“Estou muito feliz em poder viver isso e se fosse para resumir tudo em uma só palavra seria gratidão. Gratidão por poder ajudar o próximo, e fazer o bem sem olhar a quem. Hoje levo uma vida diferente e muito melhor, dando a volta por cima todos os dias”, desabafou Léo Casagrande.
Ao longo de todo o processo, o paranaense fez questão de vestir a camiseta e boné do Movimento Legendários. O projeto a qual pertence reúne homens dispostos a terem vidas transformadas e servirem ao próximo, somando mais de 122 mil participantes em 20 países. “Quem não tem pecado que atire a primeira pedra né?! Sei que fiquei conhecido por cometer muitos erros, mas recebi a oportunidade de ser alguém melhor e Deus me deu uma segunda chance e tem me mostrado o meu propósito”, revelou.
O procedimento foi realizado no Hospital DFStar, em Brasília, junto ao banco de sangue da capital, GSH. Para se voluntariar, é necessário ter entre 18 e 35 anos no momento em que se realiza o cadastro no REDOME, boas condições de saúde e não ter doenças impeditivas.