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Kátia Flávia
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DJ Zullu vira chama da Nação e transforma o tetra do Flamengo em festa histórica no Rio

Do trio elétrico à multidão, Zullu entrega alma, suor e batida e reafirma: Flamengo não é trabalho, é destino.

Kátia Flávia

02/12/2025 14h00

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Zullu carrega o Flamengo no peito desde menino e se tornou presença constante em comemorações do clube. Crédito: Divulgação

O Rio tremeu. A torcida rugiu. E DJ Zullu comandou o jogo fora de campo. A Nação ainda estava com o coração disparado dois dias depois do tetra da Libertadores quando, no domingo, a Av. Rio Branco virou um mar de vermelho e preto. No alto do trio elétrico oficial, um nome brilhava com a força de um farol rubro-negro: DJ Zullu, o único artista convidado para conduzir a celebração histórica.

A cena? Coisa de épico carioca. Zullu ao lado de Danilo, autor do gol do título, jogando para o público uma energia que parecia saída direto do Maracanã em noite de final. A cidade pulsava. O trio vibrava. A torcida gritava cada batida como quem assina um gol de placa no peito.

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DJ Zullu e Danilo, autor do gol do título do tetra da Libertadores do Flamengo. Crédito: Divulgação

Quem conhece a trajetória do DJ sabe que isso não é novidade. Zullu carrega o Flamengo desde menino. Não é adesivo de carro nem camisa de final. É identidade. É vocabulário. É alma. Ele está em todas: recepção de time, comemoração de taça, encontro com jogadores e cada explosão espontânea da arquibancada.

Ele mesmo resume tudo num verso que vale mais que discurso político.
“Não é trabalho, é amor. Quando o Flamengo chama, eu nem penso duas vezes. Estar neste trio deste título histórico é algo que vou guardar para sempre.”

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No último domingo, a Av. Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, ficou tomada de vermelho e preto para comemorar o tetracampeonato da Libertadores. Crédito: Divulgação

A multidão avançava com aquele calor que só o torcedor do Flamengo entende. Zullu, no alto, assumiu o comando das pistas com a responsabilidade de quem sabe que energia é cimento de história.

“Comemorar título com a Nação é diferente de tudo. É a energia mais forte que existe. Ser o único a subir neste trio… é como se eu representasse todos os flamenguistas que vivem o clube todos os dias, assim como eu”, disse ele, derretendo o coração até de quem não consegue acertar um lateral.

Além do amor declarado, Zullu tem capítulo próprio na trilha sonora do clube. Neste ano, ele lançou Camisa 10, com MC Poze do Rodo, e Coringa, com BR da Tijuca, hits que foram direto para as ruas, os estádios e as redes. Ambos viraram hinos recentes da Nação.

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Zullu assumiu o comando das pistas com a responsabilidade de embalar o cortejo oficial. Crédito: Divulgação

E enquanto a carreira dele roda o mundo, com feats gigantes como Anitta, L7NNON, Kevin O Chris, Hariel, Belo, Yamê e tantos outros, Zullu podia estar em qualquer lugar no domingo. Mas escolheu estar onde realmente importa: junto do Flamengo.

“Tem gente que diz que eu tenho estrela. Eu digo que a minha estrela sempre foi o Flamengo. Tô com eles na vitória, na raça e na festa. Onde tiver Nação, vai ter Zullu”, encerrou.

A passagem do DJ no trio elétrico não foi só participação especial. Foi selo definitivo de que música e torcida se fundem num mesmo grito. Nação e Zullu falam a mesma língua. E quando isso acontece, o Rio inteiro dança.

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