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Kátia Flávia
Kátia Flávia

Diretor chama Miss México de burra e vê o Miss Universo desabar

O caos teve tudo: macho em surto, mulher poderosa, segurança confusa e plateia em choque. Só faltou a vinheta de abertura da Fazenda

Kátia Flávia

06/11/2025 12h47

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Diretor do Miss Universo causa revolta ao humilhar Miss México, Fatima Bosch. (Reprodução/Instagram)

Amores, o Miss Universo 2025 entrou pra história como o desfile da vergonha. O diretor tailandês Nawat, aquele que acha que manda até no salto das outras, humilhou Fátima Bosch, a Miss México, chamando a mulher de “burra” e ainda quis cortar o microfone dela.

O que ele não contava era que Fátima fosse dar um close certo: falou firme, encarou o macho e saiu de cena como quem abandona um relacionamento tóxico. E o melhor? As outras misses foram atrás!

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“Estamos no século XXI. Não sou uma boneca para ser maquilhada, penteada e vestida com roupas diferentes”, declarou Bosch, de 25 anos. (Reprodução/Instagram)

Foi um desfile às avessas: saias voando, coroas tremendo e a plateia aplaudindo de pé. As redes explodiram, o público vibrou, e o Miss Universo acabou parecendo um episódio de “Rebelde sem Glamour”. Mas Fátima não se calou. Com uma serenidade de quem carrega gerações nas costas, ela disparou:

“Estamos no século 21. Não sou uma boneca pra ser maquiada, penteada e trocada de roupa. Vim aqui pra ser a voz de todas as mulheres e meninas que lutam por causas, e estou totalmente comprometida com isso.”

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Num gesto de solidariedade para com Fatima Bosch, as restantes misses abandonaram a sala. (Reprodução/Instagram)

E como toda boa revolução começa com uma mulher dizendo “basta”, a mexicana deixou o local, seguida por dezenas de concorrentes, inclusive a atual Miss Universo, Victoria Theilvig, da Dinamarca, que declarou:

“Trata-se de direitos das mulheres. Humilhar outra garota é o cúmulo da falta de respeito. Peguei meu casaco e fui embora.”

O anfitrião do concurso, a decorrer na Tailândia, repreendeu Fatima Bosch por não ter partilhado um contéudo promocional nas redes sociais.

O diretor pediu desculpas, claro, mas tarde demais. O mundo viu, o feminismo desfilou, e o salto alto virou símbolo de protesto.

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