Regininha Poltergeist, a loira que marcou os anos 90 com sua beleza e irreverência, está vivendo uma nova fase longe dos holofotes. A musa, que brilhou nas capas de revistas masculinas como a Playboy , agora batalha diariamente vendendo empadas que ela mesma faz em uma mesa improvisada na Rua Dias da Cruz, no Méier, Zona Norte do Rio.

Com dificuldades financeiras, Regininha, aos 52 anos, revelou que está sem televisão em casa e luta para juntar dinheiro e comprar uma nova. Apesar de tudo, a ex-bailarina do Theatro Municipal demonstra garra e determinação.
Em agosto, Regininha falou um momento delicado, ficando dez dias internada para tratamento psiquiátrico. Diagnosticada com transtorno psicótico, ela passou pelo Instituto Philippe Pinel, em Botafogo, e foi distribuída para o CAPS II Clarice Lispector, no Encantado.

A trajetória de Regininha é digna de cinema. Bailarina formada em balé clássico, ela deu aulas antes de ser descoberta em um concurso de beleza que a lançou no mundo artístico. O icônico apelido “Poltergeist” veio de Fausto Fawcett, que incluiu no sucesso “Básico Instinto” , ao lado de outras músicas como Marinara Costa e Katia Bronstein.
Hoje, longe do glamour, Regininha prova que segue firme, enfrentando os desafios com a mesma coragem que se tornou inesquecível. Uma verdadeira guerreira que mostra que, mesmo após altos e baixos, ainda é possível recomeçar.