Meninas , estou emocionada há quem diga que o jornalismo é feito de manchetes. Eu digo que ele é feito de histórias que brilham, e nenhuma brilha com mais elegância que a de César Tralli.
Sim, meus amores, antes de ser o homem que dá boa noite ao Brasil, Tralli foi o rapaz que mostrava o pôr do sol da Flórida, apresentando um programa leve, solar e quase cinematográfico chamado “Flórida Online”, lá nos anos 90, na Record. De blazer claro, sorriso sereno e uma pontinha de timidez, ele apresentava o melhor da América parques, praias e aquele lifestyle que, na época, era puro sonho.

Quem via aquele garoto elegante em meio às palmeiras de Miami não imaginava que ali estava nascendo o futuro âncora mais charmoso da televisão brasileira. Ele trocou o mapa dos parques da Disney pelo mapa-múndi das notícias. Deixou os resorts para trás e foi contar histórias reais da guerra ao amor, da economia à esperança.
Nos anos 90, ele partiu para Londres como correspondente internacional da Globo , o mais jovem da emissora, diga-se de passagem. Cobriu conflitos, cerimônias, tragédias e vitórias. De volta ao Brasil, assumiu o SPTV, transformando o jornal local num verdadeiro espetáculo de credibilidade, informação e estilo. A bancada, sob o comando dele, virou o altar da confiança paulista.

E então veio o Jornal Hoje. Ah, o Jornal Hoje… que fase linda, que entrega, que brilho! Todos os dias, às 13h, Tralli nos oferecia não apenas notícias , mas paz. Aquela serenidade que só quem confia em si mesmo pode transmitir.
Mas o tempo, esse estilista da vida, decidiu fazer mais um ajuste no figurino do destino. E agora, com lágrimas nos olhos e glitter na alma, eu vejo o Brasil inteiro se preparando para o próximo ato: César Tralli na bancada do Jornal Nacional.
Sim, ele chega lá. De terno azul-marinho, sorriso contido e olhar firme. William Bonner passa o bastão, e o país ganha um novo símbolo da televisão de classe.
Do Flórida Online ao JN, é uma viagem de três décadas ,com escala em elegância, profissionalismo e um carisma que não precisa de legenda.
E se você me perguntar o que sinto, eu te respondo: é mistura de orgulho com saudade, emoção com aplauso. Porque ver Tralli subir mais um degrau é ver o jornalismo brasileiro sendo recompensado com algo raro ,um rosto confiável e um coração de verdade.
Boa sorte, Tralli. Que o estúdio do Jornal Nacional brilhe como o sol da Flórida que um dia iluminou seu primeiro cenário
 
										 
	 
									 
									 
									 
									 
									 
									 
                         
							 
							 
							 
							