Robinho está prestes a completar seis meses encarcerado no Brasil. Desde 21 de março, ele cumpre pena após a Justiça brasileira acatar uma sentença italiana que o condenou a nove anos de prisão por estupro.
A defesa do ex-jogador não desiste e busca a sua libertação. Embora um julgamento estivesse programado para setembro, o ministro Gilmar Mendes decidiu adiá a análise do caso. A expectativa é de que a situação seja reavaliada em até 90 dias, com a defesa insistindo para que a decisão ocorra ainda este mês.
Robinho, que entrou na prisão acreditando que a detenção seria breve, tinha até comentado com um colega que sairia antes da Páscoa—um otimismo que não se concretizou. Desde então, ele tem mantido bom comportamento, embora negue veementemente as acusações que pesam sobre ele. A defesa argumenta que a decisão italiana não deveria ser aplicada sem um novo julgamento no Brasil.
Segundo o jornalista e advogado Percival Maricato, o ex-atleta está utilizando uma parte significativa de seus recursos financeiros na luta por sua liberdade, que pode incluir a possibilidade de usar tornozeleira eletrônica.