Amores, estou muito emocionada, eu amo os Gibis da Mônica, estou em festa e radiante, ou melhor o Brasil inteiro ficou em festa e com razão!
Mauricio de Sousa, o mestre dos gibis e das nossas memórias mais doces, completou 90 anos, e as homenagens vieram de todos os cantos, cores e alturas. Do Cristo Redentor ao Parque Caracol, da FIESP à Roda Rico, o país se iluminou para celebrar o desenhista que transformou traços em afeto e personagens em amigos eternos.
No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor brilhou como nunca: seu manto ganhou projeções de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, uma chuva de nostalgia e emoção tomou conta do céu carioca. Era como se o próprio Cristo vestisse a infância do Brasil.
Além da beleza visual, a ação teve um gesto generoso: milhares de gibis foram doados para crianças em situação de vulnerabilidade, reforçando a essência de solidariedade que sempre permeou a obra de Mauricio.

Em São Paulo, a FIESP e a Roda Rico entraram no clima. No coração da Avenida Paulista, uma edição especial da animação Turma da Mônica Toy tomou conta do prédio da federação, enquanto a roda-gigante, a maior da América Latina se transformou em um espetáculo de luzes com 27 mil pontos de LED. Foi uma explosão de cores, alegria e pura emoção.
E não parou por aí! No Rio Grande do Sul, o Parque Caracol, em Canela, levou o público às lágrimas ao hastear uma bandeira gigante com o rosto de Mauricio e o inseparável Horácio sobre a famosa Cascata do Caracol. Um encontro simbólico entre a natureza e a imaginação, entre o eterno e o eterno menino.
Das águas de parques aquáticos aos prédios mais altos do país, todos quiseram dizer o mesmo: obrigado, Mauricio. Por transformar o Brasil num país que lê, ri e se reconhece nas páginas dos seus quadrinhos.
A equipe da Mauricio de Sousa resumiu perfeitamente o sentimento nacional:
“Ver tantas homenagens acontecendo em diferentes regiões do país reforça o carinho que o público tem por ele e por seus personagens. Essa genialidade viva faz parte da identidade brasileira.”
Mauricio completa 90 anos, mas sua arte não envelhece. Ela continua viva nas mochilas, nas estantes, nas lembranças e, principalmente, na alma de quem ainda acredita que o mundo pode ser mais leve, mais doce e mais colorido.