Amores, se tem uma coisa que a faculdade de Direito ensina, é a importância do argumento. E Jojo Todynho, rainha dos microfones e agora aluna das leis, mostrou que de discurso ela entende. Após uma discussão com um colega de classe, a cantora decidiu pedir transferência da faculdade, em um episódio que terminou com boletim de ocorrência e uma enxurrada de opiniões nas redes sociais.
“Vim aqui na secretaria dizer que queria sair da faculdade, procurar outra unidade. Porque aqui dentro não tenho nenhum tipo de privilégio. Aqui dentro sou Jordana, não sou Jojo Todynho”, declarou a influenciadora, com a serenidade de quem sabe o próprio valor, e o pavio curto de quem não leva desaforo pra casa.

A mulher cansou de ser julgada pelo barulho que o nome carrega, e decidiu mostrar que quem tem brilho próprio não precisa provar nada pra ninguém.
Entre uma aula e outra, Jojo ainda teve tempo pra deixar uma reflexão que valeria uma monografia:
“Sou uma boa aluna, tenho boas notas, sou querida pelos professores e amigos. Acho que todo mundo tem o direito de gostar ou não de alguém, mas todos devemos respeitar.”
Nos corredores da faculdade, o caso virou o samba do privilégio doido. Segundo relato divulgado pelo colunista Lucas Pasin, tudo começou com um pedido de silêncio durante um trabalho em grupo. Um colega se irritou, Jojo respondeu e o resto, como dizem, é história (e boletim de ocorrência).
Mas sejamos sinceros: se fosse qualquer outra pessoa, teria sido “apenas uma discussão”. Como é Jojo Todynho, mulher preta, falante e dona de um nome que ecoa mais que sirene de viatura, o caso virou “barraco”.
Entre metáforas e megahair, Jojo deu aula de posicionamento: “Divergências acontecem em qualquer lugar. E onde eu estiver, prezarei sempre pelo respeito. Porque respeito é bom e todo mundo gosta. Comigo ele jamais será seletivo.”
E é nesse ponto que a história transcende o escândalo e vira pauta social: Jojo não saiu por fraqueza, saiu por integridade. Saiu porque se recusa a aceitar que respeito dependa de tom de voz, fama ou CEP.