Ai, Brasil… quando a gente acha que já entendeu os limites do real, vem Sandra Mara, a mulher que parou o país em 2022, e joga a internet num transe coletivo novamente.
A protagonista do episódio mais falado de Brasília voltou aos holofotes ao participar do podcast Despluga onde descreveu, com detalhes quase cinematográficos, o que viveu naquela polêmica noite com Givaldo Alves, o homem que ficou conhecido como o “mendigo de Brasília”.
Mas o que mais surpreendeu não foi o fato em si ,foi a explicação.
Com uma lucidez que beira o místico, Sandra afirmou que “apenas o corpo estava ali”, enquanto sua mente “estava em Alphaville, com o marido Eduardo, numa cama extremamente confortável”.
“Parece loucura, né?”, diz ela no vídeo, com a calma de quem descreve um sonho ,ou um pesadelo. “As pessoas acham que é efeito de droga, mas eu nunca usei nada. Só que, naquele momento, eu não estava ali. Meu corpo estava, mas eu não.”
O relato, ao mesmo tempo chocante e enigmático, abriu uma nova camada de discussão sobre saúde mental, trauma e dissociação. O público, claro, se dividiu entre a perplexidade e a empatia.
Afinal, o caso de Sandra não é mais apenas um episódio de escândalo é um retrato do que acontece quando a mente tenta escapar da dor, mesmo que o corpo continue presente.
É surreal ouvir uma mulher descrever algo assim com tamanha consciência e vulnerabilidade, estou passada aqui em casa olhando pra minha cama com fios egípcios , Sandra não está pedindo julgamento,ela está pedindo compreensão.
Nas redes, o depoimento reacendeu debates sobre fé, sanidade, espiritualidade e o abismo psicológico por trás de episódios que a sociedade insiste em tratar como piada.
“Quando o Eduardo chegou, eu voltei”, contou ela, quase num sussurro. “Até aquele momento, eu não sabia onde estava.”