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Kátia Flávia
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Carlinhos Maia revela o Brisadeiro e revolta universitários: quando o influencer mexe no que era sagrado

Ao transformar o Brisadeiro em conteúdo infantilizado, Carlinhos Maia escancara um dos maiores segredos da vida universitária e provoca revolta geral nas federais.

Kátia Flávia

27/12/2025 11h07

Ao transformar o Brisadeiro em conteúdo infantilizado, Carlinhos Maia escancara um dos maiores segredos da vida universitária e provoca revolta geral nas federais.

Gente, vamos combinar uma coisa. Tem limite pra tudo. Inclusive pra esse jeitinho infantil de transformar absolutamente tudo em reality show de internet. Dessa vez, Carlinhos Maia resolveu brincar com fogo e queimou foi a paciência de uma geração inteira de estudantes.

O motivo do caos? O tal do Brisadeiro. Sim, ele mesmo. Aquele doce quase mítico, presença obrigatória em mesas de república, festas improvisadas, semanas de prova e noites de sobrevivência acadêmica. Um patrimônio emocional das universidades federais. Um código silencioso entre estudantes que não precisava, não merecia e não devia virar conteúdo de rede social.

Mas virou.

Carlinhos foi lá, tratou o assunto com aquele tom infantilizado, meio “olha que fofinho”, meio “descobri agora”, como se estivesse revelando uma novidade mundial. Resultado? Um mar de estudantes revoltados, indignados, se sentindo traídos. Porque o Brisadeiro não é só um doce. É resistência. É sobrevivência. É quase um ritual de iniciação.

E aí vem a pergunta que não quer calar. Pra quê? Pra quê expor um dos pilares silenciosos da vida universitária como se fosse mais uma brincadeirinha de internet?

O problema não é falar de comida. O problema é transformar tudo em espetáculo raso. É esse jeito infantil de tratar absolutamente tudo como se fosse conteúdo descartável, sem entender o peso cultural, social e até afetivo daquilo que está sendo exposto.

Resultado? Estudante puto. Muito puto. Porque quando você mexe com o Brisadeiro, você mexe com a alma da federal. Mexe com o bolso vazio, com a criatividade forçada, com a dignidade culinária de quem sobrevive com pouco e muito bom humor.

Fica aqui o registro, em nome da comunidade universitária deste país. O Brisadeiro não pediu palco, não pediu stories, não pediu engajamento.

E, sinceramente, Carlinhos Maia fez um desserviço.
Porque tem coisa que não se mexe.
E o Brisadeiro é uma delas.

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