Meus amores… vocês já viram o que é a avenida inteira entrar em modo deboche? Pois foi exatamente isso que aconteceu no Pré-Caju quando Carlinhos Maia, no auge do “tô solto, tô estourado”, botou o pé no trio de Claudia Leitte. A promessa era brilho, axé e aquela energia gostosa, mas bastou ele abrir a boca pra virar novela mexicana com trilha de vaias.
A cena era digna de registro: a galera toda, bronzeada, hidratada e feliz… até ouvir Carlinhos soltar frases carregadas, palavrões e aquele jeitinho “eu faço e aconteço”. A resposta? Um coro que começou tímido, cresceu, ganhou corpo, virou tsunami e tomou a avenida. Minha gente, que vaias! Daquelas que a cutícula sente. Daquelas que até o drone da transmissão tenta fugir.
E tudo isso no trio da Claudinha, que ali no comando, elegante, profissional, tentando seguir o show, ( também no meio de uma polêmica) como quem diz: “meu pai, quem botou ele aqui do nada?”
Quem estava ao redor garante: o ar ficou pesado. Pesado tipo roupa de veludo no sol de Aracaju. Carlinhos insistia em brincar, soltar frases picantes, forçar simpatia… mas a multidão? A multidão entregou sinceridade pura.
A vaia não era só vaia, era recado, era ponto final, era DR pública.
E a internet? Ah, meus amores, a internet fez o que sabe fazer: pegou os vídeos, lapidou em slow motion, botou legenda, exagerou na dramaticidade… e viralizou.
Não dá pra fingir que as polêmicas recentes não pesaram.
O nome de Carlinhos vem sendo arrastado por, CPI das Bets, onde ele foi chamado pra explicar o papelão das divulgações, Acusações de troca sexual por divulgação, aquele acumulado de tretas, desencontros e falas atravessadas da comunidade GLBTQI que fazem o público olhar torto antes mesmo de ouvir.
Junta isso com um evento de rua, familiar, turístico… e pronto: panela de pressão.
Claudia Leitte, rainha do axé, tentou contornar.
Puxou música, puxou sorriso, puxou o profissionalismo.
Mas a verdade é que o público já tinha decidido que não estava no mood “Carlinhos Show”.
Esse tipo de vaia não é figurinha que some rápido.
Ela fica, reverbera, vira meme, vira pauta, vira lembrança.
E pior: é ao vivo. Não dá pra apagar, não dá pra remixar, não dá pra subir outro take no feed.
Enquanto Carlinhos tenta seguir como se nada tivesse acontecido, quem entende de bastidores já captou o recado:
o público ao vivo é um bicho muito mais honesto que a caixinha de comentários.
Por enquanto, o Pré-Caju registrou para a história:
A multidão pode até amar fofura, rir dos stories, mandar coração…
Mas quando não tá mais engolindo a personagem, meu amor, a rua cobra e cobra alto.
E, neste sábado, a rua não só cobrou: ela vaiou com gosto.