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Kátia Flávia
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Carlinhos de Jesus samba pela primeira vez após ficar meses em uma cadeira de rodas

O coreógrafo mostrou sua evolução na fisioterapia para recuperar a mobilidade e abandonar de vez a cadeira de rodas.

Kátia Flávia

07/11/2025 15h30

O coreógrafo mostrou sua evolução na fisioterapia para recuperar a mobilidade e abandonar de vez a cadeira de rodas.

Gente, estou aqui tomando o meu amado cappuccino aqui na varanda de casa, quando recebo um vídeo da minha amiga do Cosme Velho onde o Carlinhos de Jesus voltou a sambar.

Nesta última quinta-feira (6), o jurado do Dança dos Famosos (TV Globo) publicou um vídeo sambando pela primeira vez após passar meses em uma cadeira de rodas por conta do diagnóstico de polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante crônica (PIDC) em julho deste ano.

Na época, o coreógrafo contou ter desenvolvido uma doença autoimune após um quadro de bursite trocantérica bilateral, condição que causa dores intensas e compromete a mobilidade.

Sua fisioterapeuta, Marcela Miranda, publicou um vídeo no instagram em que o dançarino aparece sambando durante uma sessão de tratamento. Durante uma entrevista ao ‘Fantástico’ em setembro, Carlinhos deu alguns detalhes da sua rotina de recuperação, que incluía imunoterapia, exercícios e fisioterapia. Ele também destacou que todo esse processo exigia “paciência, resiliência e calma” para que pudesse voltar a andar.

Dois meses depois, toda a espera e a dedicação dele mostraram seus resultados. “Um dia para guardar no coração. Daquelas experiências que a gente sabe, na hora, que vai lembrar pra sempre. Tive a alegria e a honra de participar ativamente da sessão de fisioterapia de Carlinhos, justamente na fase em que se coloca o paciente para treinar dentro da sua função, no caso dele, a dança, que é o que ele ama, respira e mais sabe fazer. Foi emocionante demais ver quando a música começou, o corpo inteiro dele respondeu imediatamente”, relatou Miranda.

Segundo a profissional, essa técnica de intervenção adotada para retomar os movimentos do coreógrafo foi a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF). A terapia utiliza estímulos sensoriais para aumentar a amplitude de movimento e a flexibilidade. Além disso, ela auxilia no ganho de força muscular e na melhora da coordenação.

“O método PNF nos ensina a levar o paciente sempre ao seu nível de atividade e participação. Isso ocorre, então, de forma individualizada, explorando o potencial máximo que cada um tem em cada fase da reabilitação. Ver o corpo e a mente se reconectando através do movimento é algo que sempre me emociona — e hoje, presenciar isso em alguém que dedica toda sua vida à dança e a arte, foi simplesmente inesquecível”, disse.

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