Brasília, meu bem, vai virar o coração pulsante da ancestralidade brasileira! Três templos culturais da cidade; o Memorial dos Povos Indígenas, o Palácio do Itamaraty e o Museu Nacional da República, estão sendo tomados por uma energia que nem a feira da Torre aguenta! É a mostra “Bancos Indígenas do Brasil Rituais”, a maior exposição de arte indígena já feita no país. É tanto banco que dá pra sentar, meditar e repensar o Brasil inteiro!
A exposição é uma verdadeira romaria estética: são mais de 600 obras de 51 etnias, vindas do acervo poderoso da Coleção BEĨ, reunidas pra mostrar que arte ancestral não é passado: é presente, é futuro e é ESG na veia, baby!
Com curadoria de um dream team de artistas indígenas (Akauã Kamayurá, Mayawari Mehinaku, Salomão Tikuna, Rael Tapirapé, entre outros) em parceria com Marisa Moreira Salles, Tomás Alvim e Danilo Garcia, o projeto é um ato de resistência, beleza e sabedoria. Cada banco carrega uma história, um ritual, um universo inteiro esculpido em madeira. Como disse o artista Milton Galibis: “Bancos ritualísticos são formas de vida, que contam histórias e se comunicam com os povos indígenas.” Estou arrepiada só de imaginar!

A mostra já abriu em clima de celebração coletiva. No último dia 10 de novembro, no Memorial dos Povos Indígenas, a exposição começou com 54 obras de 39 etnias. No dia 11, no Itamaraty, foram expostos 142 bancos que dariam inveja até a Louis XV. E nesta quarta-feira, dia 12, no Museu Nacional expões mais de 500 peças de 51 etnias.
Tudo isso segue até 22 de fevereiro de 2026, pra ninguém dizer que não deu tempo de se encantar.
E olha o luxo do discurso dos curadores: “A arte indígena é o coração da arte brasileira. É preciso olhar pro passado com respeito pra construir um futuro mais equilibrado e coletivo”, crava Danilo Garcia, sem errar uma vírgula.
Já Tomás Alvim fecha o lacre: “Hoje, no Brasil, só há floresta onde há população indígena. Eles são os guardiões do futuro da humanidade. A cultura ancestral do Brasil sempre teve um olhar pra sustentabilidade, ela já nasceu ESG.”

É sobre isso, meu bem: consciência, beleza e uma estética que atravessa séculos.
Além da exposição, ainda tem programas de arte-educação, atividades com artistas indígenas e registros audiovisuais que mostram o processo de criação nas aldeias. É arte viva, pulsante, e de um poder simbólico que dá um tapa de realidade no ego urbano.
Brasília nunca esteve tão linda, tão ancestral e tão conectada com o que o Brasil tem de mais verdadeiro.
Exposição Bancos Indígenas do Brasil – Rituais
Até 22 de fevereiro de 2026
Memorial dos Povos Indígenas | Palácio do Itamaraty | Museu Nacional da República
Entrada gratuita
Curadoria: Akauã Kamayurá, Antônio Bane Huni Kuĩ, Marisa Moreira Salles, Danilo Garcia, Tomás Alvim, e outros artistas indígenas maravilhosos.
Realização: BEĨ