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Kátia Flávia
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Brasileira cai em trilha vulcânica na Indonésia e mobiliza resgate após 16 horas de espera: “Ouviam só um ‘help’ baixinho”

Kátia Flávia

21/06/2025 12h45

Sozinha no mochilão pela Ásia, publicitária carioca sofreu queda grave em região isolada e passou 16 horas à espera de socorro.

Sozinha no mochilão pela Ásia, publicitária carioca sofreu queda grave em região isolada e passou 16 horas à espera de socorro.

Que tensão, galeraaa! A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, virou o centro de um drama real e assustador do outro lado do mundo. A carioca, que faz um mochilão sozinha pela Ásia, sofreu uma grave queda no famoso vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia e passou incríveis 16 horas isolada, no escuro, em meio à neblina, até que a equipe de resgate finalmente conseguiu chegar até ela!

O resgate rolou no fim da noite deste sábado (21), no horário local, já era quase madrugada no Brasil, e foi confirmado pela irmã da jovem, Mariana Marins, que tem feito verdadeira peregrinação virtual atrás de notícias da irmã. Segundo Mariana, Juliana recebeu comida e água e foi estabilizada: “Ela está viva, graças a Deus! Mas ainda muito debilitada. Vão colocá-la na maca assim que der”, contou, aliviada.

A saga de Juliana começou quando ela, aventureira de carteirinha, resolveu fazer a trilha ao vulcão com uma agência local. Durante o trajeto, caiu de uma altura de quase 300 metros abaixo da trilha principal, um acidente de arrepiar! A região é tão isolada que a cidade mais próxima fica a 4 horas de distância, e o local foi tomado pela neblina, o que deixou tudo ainda mais tenso.

O detalhe que mais emocionou? O grupo de turistas que passou pela trilha horas depois ouviu de longe um pedido de socorro fraco e quase inaudível: “Help…”, sussurrou Juliana, segundo os relatos em inglês. Eles conseguiram até filmar a cena com um drone, imagens essas que acabaram circulando nas redes e chegaram à família no Brasil antes mesmo de qualquer contato oficial. 

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Mariana contou que ficou sabendo do acidente pelas redes sociais, já que Juliana está sem sinal de celular: “Descobri tudo no Instagram! O pacote de internet que ela comprou nem pega naquela região”, disse ela, indignada. A irmã também fez um apelo nas redes cobrando rapidez: “Mais de 14 horas para um resgate? Isso não é normal. E se ela morre de frio ou fome antes de chegarem?”.

A Embaixada do Brasil na Indonésia entrou no circuito e cobrou das autoridades locais que a operação fosse mantida mesmo à noite. “Eles reforçaram o pedido de resgate noturno porque ela já estava horas sem contato visual, por causa da neblina pesada”, contou Mariana.

Juliana está mochilando sozinha pela Ásia há meses, já tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia, antes de encarar a aventura radical em Lombok. A família acompanha tudo daqui do Brasil, de olho no relógio e no celular, aguardando boas notícias.

Por enquanto, o desfecho feliz parece mais perto. Mas o sufoco, ainda não acabou…

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