Amores, imaginem a cena. Estava eu, bela e bem-humorada num brunch daqueles que a gente toma de café à mimosa, quando ouvi um grupo discutindo acaloradamente os novos nomes da teledramaturgia brasileira. “Mas quem é a melhor atriz dessa década?”. Entre palpites fervorosos, euzinha não precisei pensar duas vezes. Belize Pombal, com toda certeza! E digo isso não só pelo carinho que eu sinto por essa grande mulher, mas porque o currículo dela fala por si.
USP e coletivo Os Crespos
Belize começou cedo, lá pelos 11 anos, já encantando nos palcos do teatro. A paixão virou profissão e ela se formou em Artes Cênicas pela tradicional Escola de Arte Dramática da USP, a queridinha dos grandes talentos do teatro nacional. Antes mesmo de pisar em sets de gravação, ela já fazia bonito no coletivo “Os Crespos”, um grupo que eleva a arte negra e discute cultura, identidade e resistência. Ou seja, Belize não é só talento, é consciência e propósito.
Atriz diversa e preparada para contar qualquer história

Quem acompanha a carreira da diva sabe que ela não se limita a um formato. Do teatro às séries e novelas, Belize mostra que sabe dominar todos os palcos. A gata já brilhou em Sessão de Terapia, Onisciente, Irmãos Freitas e Confissões Médicas, mas foi em Renascer que ela explodiu de vez. Sua personagem Quitéria arrebatou corações e trouxe lágrimas aos olhos do público. E pra completar, já vem aí em Justiça 2, mostrando que a moça não está pra brincadeira.
Força e representatividade
Belize não interpreta apenas personagens, ela dá vida a mulheres negras complexas, emocionais e cheias de camadas. Nada de estereótipos. Ela representa uma geração inteira que finalmente vê nas telas uma figura que reflete suas próprias histórias e emoções. E isso, meus amores, é de uma importância tremenda num país que ainda engatinha na diversidade das telas.
Carisma e talento em Renascer
A crítica aplaude e os diretores disputam seu talento. Quitéria, sua personagem em Renascer, virou um símbolo, e não é exagero dizer que Belize conquistou o respeito da classe artística e o carinho do público em tempo recorde.

Trajetória consistente
Belize Pombal não é um rostinho novo qualquer. Ela chegou até aqui com base sólida, militância artística e talento refinado. O sucesso em 2025 é apenas o começo de uma carreira que promete deixar marcas profundas na dramaturgia brasileira.